O Fluminense negocia e pode anunciar muito em breve a contratação de David Terans, meia-atacante uruguaio de 29 anos que defende atualmente o Pachuca (MEX). No Brasil, teve bom destaque atuando pelo Athletico-PR. Reportagem do site ge recorda como foi a passagem destacando seus pontos fortes e fracos. Confira a avaliação:
O destaque
Terans sempre preferiu jogar como camisa 10 no Athletico-PR. Mais confortável como aquele meia clássico, que atua atrás dos atacantes. Foi assim que ele teve maior destaque durante a passagem de dois anos e meio em Curitiba.
Ele chega ao Athletico em maio de 2021 para a disputa do Campeonato Brasileiro e após cinco partidas assume a titularidade no time do português António Oliveira. Com a camisa 80, joga como meia e mostra qualidade com a bola no pé. É peça importante na campanha que conquistou o título da Sul-Americana daquele ano.
Depois, tem o ano mais artilheiro com a camisa do Athletico. Ajuda o clube a chegar à final da Libertadores com boas atuações como meia. Criativo e auxiliando na distribuição de jogadas, chegou até a ser convocado para a seleção uruguaia.
Queda de rendimento
Após a chegada de Paulo Turra e Felipão ao comando do Athletico-PR, Terans foi perdendo espaço. Sem tanto poder de marcação, o meia passou a figurar mais vezes no banco de reservas. Segundo Felipão, isso dependia do que a partida pedia. O técnico passou a encontrar em Alex Santana e Vitor Bueno opções que também auxiliavam na marcação.
— Em alguns jogos, alguns momentos, preciso de marcação mais forte no meio, que o Vitor me dá. Quando quero mais liberdade ou criatividade, trabalhamos com o Terans.
Em 2023, Terans passou por uma “reciclagem”, termo definido por Paulo Turra. O repórter Rodrigo Saviani, do ge no Paraná, acompanhou a passagem do meia pelo Athletico-PR e relata que a queda de desempenho foi ocasionada por dificuldade de adaptação tática e que influenciou na parte técnica.
— Terans chegou a jogar pelo lado no ataque em determinado momento, mas voltou a ser 10 depois, posição que ele mesmo admitia preferência. Mesmo assim, não se encaixou no esquema do treinador e ficou longe de embalar uma sequência. A perda de espaço se deu mais por questão tática e de adaptação ao esquema de Felipão/Turra.
Com a perda de espaço, Terans e Athletico-PR não se opuseram quando chegou a proposta do Pachuca, do México, pelo jogador já que os valores atingiam o que o Furacão desejava. Porém, também não conseguiu ter muitas chances na equipe norte-americana. Foram 12 partidas no segundo semestre de 2023.