Vamos falar de uma daquelas ideias tecnológicas que, se formos bem honestos, no fim das contas foram bem desastrosas?
No vasto mundo da inovação, algumas propostas simplesmente não conseguem decolar, e uma delas foi um mini mouse integrado em laptops.
Quem nasceu em meados dos anos 90 provavelmente vai se lembrar desse caso.
HP inova com mouse integrado, mas acaba ‘flopando’
Há mais de 20 anos, a HP decidiu gerar uma reviravolta no mundo dos notebooks com o lançamento do HP OmniBook 800CT, que, na época era quase como ter um pedaço de ouro nas mãos, já que ele custava o equivalente a algo em torno de US$ 4.000.
Imagine um notebook com um processador Intel Pentium de 166 MHz com tecnologia MMX, arquitetura PCI-Bus e incríveis 16 MB de RAM, expansíveis até 48 MB. Essa seria uma clara definição de alto desempenho nos anos 90.
A grande estrela do show, no entanto, foi o mini mouse integrado. A ideia era interessante: um ‘mousezinho’ que se escondia na própria carcaça do notebook e saltava quando você apertava um botão.
Notebook lançamento de 1997 da HP – Imagem: eBay/Reprodução
Por que a ideia não decolou?
Apesar da ideia, nem tudo são flores. Esse mini mouse, na prática, era muito pequeno, para não dizer microscópico.
Ele era tão diminuto que fazer qualquer coisa que exigisse movimentos precisos tornava-se praticamente uma missão impossível. Jogar, então? Pior ainda!
Apesar de toda a empolgação com o status ‘top de linha’ do OmniBook, o público simplesmente não comprou a ideia do mini mouse.
Os consumidores, acostumados com touchpads e mouses tradicionais, não se adaptaram ao tamanho reduzido e às limitações práticas do pequeno novo aparelho.
Sendo assim, ele acabou se tornando mais um daqueles experimentos que todos nós gostaríamos de esquecer.
Para ver de perto mais detalhes desse poderoso e inovador notebook de 1997, o youtuber LGR fez um vídeo que mostra com ricos detalhes essa inovação, que não pegou muito bem. Confira:
Hoje em dia, um smartphone qualquer faz aquele HP OmniBook 800CT chorar no cantinho. Mas, pelo menos, aprendemos que nem toda ideia genial vira febre.
No fim das contas, a evolução tecnológica é assim mesmo, cheia de altos e baixos.
Mas quem diria que um mini mouse poderia causar tanto rebuliço?