Henry Cavill pode ter “pendurado a capa” do Superman, mas ele continua salvando o mundo, desta vez como um espião em “Argylle – O Superespião“. Durante a première do longa, em Londres, Bruno Rocha, o Hugo Gloss, conversou com Bryce Dallas Howard, Bryan Cranston, John Cena, Sam Rockwell e o diretor, Matthew Vaughn, que contaram tudo sobre os bastidores da mais nova superprodução.
A trama acompanha a autora reclusa Elly Conway (Dallas Howard), que escreve romances de espionagem best-sellers sobre um agente secreto chamado Argylle (Cavill). Nas páginas, o espião tem a missão de desvendar um sindicato global de espionagem, mas Ellie vê o enredo de seus livros começando a espelhar as ações da organização secreta da vida real, o que traz seus personagens à vida.
A partir daí, a linha entre a ficção e a realidade começa a se confundir e ela tem que enfrentar muitos perigos, acompanhada por seu gatinho de estimação e o poder de fazer seus pensamentos se concretizarem. Espia só:
Mesmo com tantos nomes famosos na produção – entre eles Cavill, Dua Lipa e Samuel L. Jackson – uma das “grandes estrelas” da trama é o gato de Elly. O processo para encontrar o bichinho perfeito para o filme foi complicado, já que o gato ator contratado pela equipe simplesmente não era capaz de atuar.
A solução foi “contratar” o gatinho do próprio diretor e sua esposa, a modelo Claudia Schiffer, para o trabalho. Essa é a única forma de nepotismo aceitável em Hollywood!
“No primeiro dia, tivemos um gato ator, que não conseguia atuar. Ele era terrível, certo? E ele não era tão fofo“, relembrou Matthew. “Então eu fui para casa e disse para minha filha e minha esposa: “Posso pegar o gato emprestado por três meses?”. E ele veio trabalhar comigo. Nós íamos para o trabalho juntos. Ele ficava comigo. E acho que porque estávamos juntos, ele ficava relaxado. Então ele foi incrível“, elogiou o diretor e pai coruja.
Para Bryan Cranston, que interpreta Ritter na trama, atuar com o pet foi uma experiência interessante. “Eu amo aquele gato. [Atuar com ele] foi divertido. É o gato deles (Claudia Schiffer e Matthew Vaughn) e é muito bem comportado. Um gato lindo. E foi divertido pensar em ideias de como atormentar o gato”, disse ele, aos risos.
“Foi divertido poder parar e pensar: ‘sabe o que mais eu poderia fazer com o gato?’. O que, na verdade, era apropriado em termos de roteiro, porque eu não gosto particularmente de gatos, falando como Ritter [o personagem]. Qual o propósito de um gato? O que eles servem? Nada. Eles são independentes, são todos egocêntricos, não tenho uso para eles. Eles te transformam num robô, eu não quero isso [risos]. Ele (Ritter) sabe que ela (Elly) tem um grande amor por esse gato e isso me dá uma vantagem”, observou.
Bryce, que acabou passando mais tempo com o pet, detalhou seu dia a dia com Chip no set e reforçou que o bichano recebeu um tratamento de rei. Uma réplica do animal também foi produzida para cenas mais delicadas. “Eles (os gatos) nos domesticaram. Eles estão no comando. Mas quem liga? [risos] A coisa mais divertida de trabalhar com o Chip é que como ele é o gato da família de Claudia Schiffer e Matthew Vaughn, havia muito amor ali. E também havia tolerância zero para o Chip ter qualquer desconforto. Então Chip passou muito tempo no camarim, relaxando, comendo muitos petiscos, e havia até uma versão de pelúcia do Chip que foi feita. Era uma réplica dele, para que ele nunca estivesse em qualquer situação estressante”, recordou.
Outro destaque do elenco foi Dua Lipa, na pele da também espiã LaGrange, uma “detetive dançarina” sem escrúpulos que protagoniza cenas românticas e de ação com Argylle (Cavill). A produção marca o primeiro papel importante de Lipa nas telonas, apesar de já ter aparecido em “Barbie“, e também a segunda vez da cantora trabalhando ao lado de John Cena.
A Hugo Gloss, o lutador que se tornou ator revelou que a diva pop é disciplinada e de fácil convivência. “Ela foi fantástica, sinceramente. E estou completamente lisonjeado sobre as coisas que ela disse sobre mim. Ela é uma profissional muito íntegra, de verdade. Fazer filmes leva muito tempo. Você filma um pouco, para a gravação por muito tempo, filma mais um pouco, para por muito tempo de novo… Ela foi extremamente profissional enquanto filmávamos e uma ótima pessoa quando a câmera desligava e conversávamos. Só tenho coisas boas a dizer sobre ela. Pode continuar sendo um grande fã, isso eu te garanto”, declarou.
A grande estrela da trama é Henry Cavill, que vive o espião que dá nome ao filme. Segundo o diretor, a escolha do ator foi instantânea, pois ele sabia que o astro entregaria o personagem em “um segundo”.
“Eu sabia o que ele iria trazer. Ele criaria o superespião em um segundo. Eu precisava de alguém que ficasse bem com um topete também”, brincou Vaughn. “Então eu sabia que Henry ficaria ótimo com o topete, ficaria ótimo nas jaquetas de veludo… Eu pensei: Eu consegui. Ele vai dar conta disso. E nós temos uma confiança mútua, ele é meu amigo, e é um prazer trabalhar com ele. Eu sabia que não havia outro ator que poderia interpretar o Argylle tão bem quanto ele”, destacou.
A facilidade de vê-lo no papel também foi o mesmo motivo pelo qual Matthew Vaughn convocou Dua Lipa para a história. “[Eu a escolhi] pela mesma razão que escolhi Henry Cavill como o espião que ficava ótimo em ternos. E eu pensei: ‘Meu Deus, agora eu preciso do equivalente só que sendo mulher. Alguém que esteja de igual para igual’. E os dois juntos é tipo… Uau! E a Dua é talentosa, é bonita, tem carisma e eu sabia que os dois juntos nos dariam aquela sensação instântanea de: ‘uau, o que estamos assistindo?’”, observou.
A produção da Universal Pictures chega aos cinemas brasileiros nesta quinta (1º). Mas, para se preparar para a grande estreia, você pode conferir o bate-papo completo com o elenco abaixo:
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