O Palmeiras tem como base estudo científico para acabar com argumento do Fluminense e outras agremiações do cenário nacional. Adversários do Verdão, como o Tricolor Carioca, desejam vetar a utilização de gramados sintéticos no Brasil, como o do Allianz Parque. O detalhe, porém, é que os argumentos de quem compartilha dessa posição não se sustentam.
Segundo matéria do ge, o Núcleo de Saúde e performance do clube fez um levantamento a respeito do uso do gramado artificial. Além de uma possível vantagem esportiva por conta do piso não comprovada, os críticos argumentam que a grama sintética aumenta o risco de lesões dos atletas.
Estudos publicados pela The Lancet Discovery Science, no ano passado, e pela American Journal Sports Medicine, em 2019, comprovam justamente o contrário: a incidência de lesões no futebol profissional é menor no campo sintético. É o gramado natural, que, na verdade, é mais inseguro, diante do excesso do uso e das mudanças climáticas.
Um outro levantamento realizado também corrobora com esse argumento. O Alviverde é o clube da Série A com o menor número de lesões entre 2021 e 2023. Nesse período, foram 71 lesões de jogadores palmeirenses, contra 103 de atletas santistas, 134 de corintianos e 145 de são-paulinos, por exemplo.
Fluminense quer barrar campo do Palmeiras
O Tricolor das Laranjeiras é um dos defensores mais ferrenhos do fim dos gramados sintéticos no futebol brasileiro. Em reunião do Conselho Técnico da CBF, realizada na terça-feira (5), o time carioca voltou a defender a proibição desse tipo de piso.
A intenção do Flu e de outros clubes seria proibir o campo artificial a partir de 2025 ou 2026. Uma decisão, porém, não será tomada sem antes serem apresentados estudos sobre o assunto e os argumentos das diferentes partes serem colocados em debate.