Quando falamos sobre séries japonesas da Netflix, não podemos deixar de citar Alice in Borderland, que, talvez, seja um dos maiores sucessos dos gêneros de suspense e de fantasia da gigante do streaming. Lançada oficialmente em 2020, atualmente, a obra conta com duas temporadas completas e, para a alegria dos fãs, uma terceira parte foi confirmada recentemente pela vermelhinha. Ou seja, já podemos esperar por muito mais ação e mistérios em breve!
Alice in Borderland tem como base a série de mangás chamada Imawa no Kuni no Arisu, escrita e ilustrada por Haro Aso, que também auxiliou no processo de produção da adaptação para a televisão. A trama segue a vida de Ryohei Arisu (Kento Yamazaki), um jovem desempregado e apaixonado por videogames que parece não ter muitas perspectivas para o futuro. Contudo, as coisas mudam drasticamente quando ele e seus amigos percebem que a Tóquio em que eles vivem já não é mais a mesma.
Após uma explosão misteriosa, Arisu e outras pessoas são transportadas para um mundo estranho e perigoso, conhecido como “Borderland”. Nesse novo mundo, eles descobrem que estão envolvidos em uma série de jogos mortais, onde cada jogo representa uma carta de baralho e conta com regras cruéis. Para sobreviver, eles devem competir em desafios terríveis, que variam de quebra-cabeças intelectuais a jogos físicos. O objetivo é acumular cartas e, eventualmente, completar o baralho para retornar ao mundo real.
Mas será que realmente vale a pena assistir Alice in Borderland? Ou será que a série da Netflix não é lá tudo isso? Abaixo, veja 3 motivos que não apenas vão te fazer querer ver a obra, como o tornarão fã do projeto japonês!
3 – Mistérios envolventes
Uma coisa é fato: todos nós, fãs de séries e filmes, adoramos bons mistérios. Principalmente aqueles mais complexos, que exigem que pensemos bastante, com calma, a fim de tentar desvendá-los e, finalmente, chegar até respostas convincentes. Pois bem, Alice in Borderland é repleta desses mistérios. Ora, a série inteira, tudo o que vemos em tela, não passa de uma enorme incógnita que precisamos entender ao lado dos protagonistas. E isso, por si só, já atrai muito quem se aventura pelo título.
O que está acontecendo? Por que a cidade se transformou em uma grande arena de jogos? Por que eles precisam coletar cartas de baralho? Eles estão sonhando? Quem poderia tornar tudo isso realidade? São tantas questões que giram em torno de Alice in Borderland que, se as elencássemos todas aqui, este texto seria gigantesco. Mas de uma coisa não há dúvida: queremos descobrir as respostas de tudo o quanto antes para sanar nossa curiosidade!
Em suma, Alice in Borderland brinca com nossa curiosidade e instiga nosso senso investigativo, nos apresentando um enorme mistério que é praticamente impossível de abandonar.
2 – Reviravoltas de cair o queixo
Como se os mistérios de Alice in Borderland já não fossem o suficiente, a série da Netflix ainda apresenta reviravoltas maravilhosas para quem é fã de narrativas imprevisíveis e surpreendentes. Muitas delas, aliás, acontecem durante os jogos mortais dos quais os personagens centrais da obra são forçados a participar, sejam eles físicos ou ligados à inteligência ou à lógica.
Em jogos que testam os limites físicos de Arisu e de seus amigos, por exemplo, é impossível não ficar com a sensação de que tudo pode acontecer. Afinal, os jogadores não recebem regalias ou facilidades e estão por conta própria o tempo todo. Qualquer deslize pode ser fatal. Nesse sentido, é interessante ver como cada competidor traça estratégias diferentes para se sobressair. Já nos jogos mentais (inteligência ou emoção), as pessoas precisam de habilidades totalmente diferentes. Pouco importa o físico. Ou seja, novas táticas precisam ser boladas e todos os competidores precisam se reinventar.
Assistir os jogos de Alice in Borderland, logo, é uma montanha-russa. Hora as coisas estão funcionando, hora não. Em um momento, parece que tudo está ganho e, em outro, as coisas parecem perdidas e sem solução. Até que algo acontece e uma reviravolta completamente inesperada muda tudo de cenário em questão de segundos. E esse vai e volta é uma das principais armas da obra japonesa para ter conquistado tantos fãs ao redor do mundo!
1 – Temas pertinentes
Por fim, também temos que exaltar como Alice in Borderland consegue tratar temas universais e importantes, mesmo com uma história envolta em fantasia. Assuntos como sobrevivência, moralidade, amizade, destino, amor e futuro surgem em um cenário implacável e cheio de suspense, tornando a obra ainda mais robusta e interessante.
Durante o seriado, Arisu, bem como os outros personagens. precisa tomar decisões difíceis o tempo todo, especialmente durante os jogos. Salvar outra pessoa ou salvar a si mesmo? Quem merece viver e quem não? Em quem confiar? Tudo é extremamente complicado, ainda mais em um cenário quase que apocalíptico, onde todos querem sobreviver e estão dispostos a tudo por isso.
Arisu também se vê pensando sobre sua antiga vida constantemente, o que o faz colocar tudo em perspectiva (coisa que ele não fazia anteriormente). E, ao combinar mistérios, reviravoltas e temas emotivos, com temas que podem ser relacionados a qualquer pessoa, Alice in Borderland acerta em cheio e oferece uma experiência digna do seu tempo.