A cada mês, a Netflix enriquece seu catálogo com lançamentos que abrangem uma variedade de gêneros e temas, proporcionando aos espectadores uma viagem cinematográfica sem sair de casa. Recentemente, três filmes fizeram sua estreia na plataforma, e rapidamente têm se destacado, gerando discussões entre os aficionados por cinema. Esses lançamentos exploram desde as complexidades éticas no universo corporativo farmacêutico, passando por segredos obscuros em um antigo convento, até as manobras políticas nos bastidores da crise econômica europeia.
Um deles narra a história de uma mãe solo que, após um encontro fortuito, se vê imersa em dilemas éticos enquanto ascende profissionalmente em uma startup farmacêutica. Outro, um thriller sobrenatural, nos leva através dos corredores sombrios de um antigo convento, com uma jovem noviça tentando desvendar eventos perturbadores. E ainda há o relato incisivo de como as agendas ocultas e jogos de poder na Europa influenciaram uma crise econômica de grande magnitude.
Cada um desses filmes, com suas tramas envolventes e performances memoráveis, promete uma experiência cinematográfica única. Eles não apenas proporcionam entretenimento, mas também instigam reflexões sobre temas contemporâneos e históricos. Portanto, se você está em busca de novas opções de filmes para o fim de semana, esses lançamentos recentes na Netflix podem ser uma escolha acertada para uma sessão de cinema em casa. Ao explorar essas novas adições ao catálogo da Netflix, você pode encontrar não apenas uma, mas três razões para uma maratona cinematográfica neste fim de semana.
Irmã Morte (2023), Paco Plaza
Nas sombras de um passado esquecido, a jovem e mística noviça Narcisa (Aria Bedmar) chega a uma escola para meninas que oculta segredos ancestrais em seus corredores silenciosos. Este não é um lugar comum, mas um antigo convento cuja aura sombria ressoa com ecos de eventos terríveis. Com cada dia que passa, Narcisa se aproxima mais dos véus obscuros que encobrem verdades perturbadoras, enquanto seu dom sobrenatural se entrelaça com as entidades espectralmente presas ao local. A narrativa intensifica-se enquanto o medo se infiltra nas almas dos habitantes da escola, com Narcisa sendo a chave para desvendar ou perpetuar os horrores enterrados naquele solo sagrado e amaldiçoado. Um enredo envolvente que traz à tona o eterno embate entre o bem e o mal, a luz e a escuridão, sob a direção meticulosa de Paco Plaza.
Máfia da Dor (2023), David Yates
Em um mundo onde as escolhas podem levar a direções imprevistas, Liza Drake (Emily Blunt), uma mãe solo recentemente desempregada, se vê à deriva em uma tempestade de desespero e incertezas. O destino, porém, tem outros planos para ela quando um encontro aleatório com o carismático representante de vendas Pete Brenner (Chris Evans) a catapultam para o coração de uma startup farmacêutica emergente. Embora inicialmente veja isso como uma benção financeira, Liza logo percebe que as escolhas éticas envolvidas são um labirinto de dilemas morais. À medida que ascende pela hierarquia corporativa, a pressão de um chefe volátil (Andy Garcia) e a deterioração da saúde de sua filha (Chloe Coleman) a atormentam, enquanto a realidade do dano causado pela empresa começa a se desenrolar diante de seus olhos. Agora, entre a espada da necessidade e a parede da moralidade, Liza deve navegar através de um mar de consequências imprevistas. A narrativa, dirigida pelo laureado David Yates, desenrola-se meticulosamente, explorando as facetas sombrias do desespero humano e da ganância inerente, em um retrato crítico e provocante do mundo farmacêutico contemporâneo.
Jogo de Poder (2019), de Costa-Gavras
A trama se desdobra no epicentro tumultuado da política europeia, onde o jogo de poder oculto dita o destino de nações. O filme delinea a saga não contada por trás da crise grega, revelando um embate político espetacular que ressoa através dos corredores secretos de poder da União Europeia. À medida que as cortinas da política obscura se abrem, uma narrativa de subterfúgios, agendas ocultas e batalhas ideológicas emerge, lançando uma luz crua sobre os mecanismos que moldam o destino de milhões. A direção afiada de Costa-Gavras guia a audiência por um labirinto de intrigas, desvelando um teatro de realpolitik onde cada movimento pode alterar o curso da história. A narrativa explora o abismo entre as ações vistas e as agendas escondidas, proporcionando uma visão intrigante e reveladora dos bastidores do poder europeu.tr