Duda Beat rejeita título de plagiadora e exalta autenticidade em novo álbum – Entretenimento – Zonatti Apps

Duda Beat rejeita título de plagiadora e exalta autenticidade em novo álbum – Entretenimento


Duda Beat já cantou nos palcos dos principais festivais do país, emplacou músicas em trilhas sonoras e tem mais de 1 milhão de ouvintes mensais. A cantora, que lançou o primeiro álbum em 2018, é um caso de sucesso na música nacional. Porém, ela quer mais. Com o próximo álbum prestes a estrear, o terceiro da carreira dela, a artista quer ser conhecida em todo o Brasil e deseja conseguir esse sucesso com canções autorais e que façam transparecer quem ela é.



“O objetivo é que cada vez mais as pessoas me conheçam, principalmente para que elas consigam acessar as mensagens que eu trago nas minhas canções, que eu faço com amor e carinho. Tem tanta coisa legal para aprender e prestar atenção, é um desejo meu que todo mundo saiba quem eu sou”, diz a artista em entrevista ao R7.


A cantora já dá importantes passos na direção desse objetivo. Antes, o sucesso da artista era mais restrito a um nicho que gosta de música pop e música alternativa. Ultimamente, ela tem se aproximado cada vez mais do lado mainstream da indústria fonográfica, como na parceria com Luísa Sonza, por exemplo. Esses novos passos trazem maior visibilidade para a carreira de Duda, mas também a colocaram em uma polêmica, como aconteceu quando ela foi acusada de plágio por uma campanha publicitária que estrelou com Juliette.


Em outubro deste ano, uma marca de panetones anunciou uma campanha e uma música estreladas por Juliette e Duda Beat. A ação foi acusada de plagiar o projeto AmarElo, de Emicida. No centro dessa polêmica, Duda dá razão ao rapper, admite que o ocorrido prejudicou a imagem dela e rejeita ser chamada de plagiadora.


“A acusação de plágio está mais do que resolvida, conversei com o Emicida, com a outra artista envolvida no negócio, conversamos todos e está tudo bem entre nós. Só lamento que essa discussão não tenha ficado onde ela deveria, que é entre a agência, a marca e o artista lesado”, conta.


“O termo plagiadora não me cabe, não aceito ele para mim. Primeiro, porque não fui eu que fiz a música. Depois, porque não fui eu quem fez o conceito da campanha. O meu trabalho é baseado em originalidade, sempre foi sobre isso. Sei quem eu sou, sei os meus erros, aprendi com eles, mas também me conheço o suficiente para saber que sou uma pessoa muito transparente e verdadeira”, completa ela.


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É focada na autenticidade que Duda Beat se prepara o lançar o terceiro álbum da carreira, que ainda não teve o nome nem a data de lançamento revelados. Todas as canções do novo disco são composições da cantora, a maioria em referência a experiências que ela viveu no passado. A primeira faixa do projeto, Saudade de Você, já está disponível e impressionou os fãs por mostrar um lado mais dançante e ousado da artista.


“É um princípio do que está por vir, é uma Duda que dança mais, mas ainda tem as baladas dela. O meu novo disco é um set bem completo que caminha por várias coisas, um set para dançar, refletir e dançar colado. A gente não é uma coisa só. No final das contas, sou a menina que sofre e também sou a menina que gosta de rebolar. Somos mais complexos do que as pessoas definem a gente”, comenta.


Porém, Duda não deixará de lado um dos temas principais que marcaram a carreira dela até então: o amor. “O amor está presente, mas é muito mais uma Duda que curte ela mesma, a liberdade de ser ela, que não tem medo de paquerar, de ser vista e ser olhada. Sinto muito isso nesse álbum, principalmente nas músicas mais dançantes, é uma Duda que não tem medo de admitir o que quer”, adianta a cantora.


Com o novo álbum pronto, Duda Beat está empenhada em montar os próximos shows, que ela garante que terão mais dança do que havia nas turnês anteriores. Além disso, a artista também espera ter as redes sociais como aliadas, mas descarta submeter a música dela a fórmulas prontas de como fazer uma faixa virar um hit na internet, como fazer canções mais curtas ou com um refrão chiclete, por exemplo.


“Não vou diminuir o tempo das minhas músicas se a canção não pede que ela seja menor. Se a canção pede que ela seja menor, que seja dançante, que tenha um refrão de repetição, isso vai acontecer naturalmente. Óbvio, conto com as redes sociais para pulverizar o meu trabalho e chegar a lugares aonde não chegaria, mas não fico nessa pira de seguir uma fórmula. Quanto menos fórmula e mais verdadeiro você é com a sua arte, mais as coisas fluem”, conclui a cantora.

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