O desfecho do desaparecimento de Kemilly Hadassa Silva, uma criança de apenas 4 anos, no Rio de Janeiro, veio à tona de maneira trágica e chocante.
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O corpo da pequena foi localizado pela polícia, de forma estarrecedora, dentro de um saco de ração jogado às margens de um valão na região da Baixada Fluminense.
A descoberta ocorreu na noite do último domingo (10), em Nova Iguaçu, localidade Beira Rio, no bairro Cabuçu. O avanço nas investigações surgiu após um suspeito indicar o local e admitir seu envolvimento no crime.
Um familiar da menina, especificamente seu tio, identificou o corpo de Kemilly. De forma macabra, a criança foi encontrada dentro de um saco de ração, antes de ser ocultada em um depósito de lixo.
Kemilly estava desaparecida desde a madrugada de sábado (9), tendo sido vista pela última vez enquanto dormia em sua residência, junto aos irmãos de 8 e 7 anos, não muito distante do local onde o corpo foi encontrado.
O principal suspeito do crime tem laços familiares com Kemilly, sendo primo da mãe da menina. Segundo informações policiais, ele contou com a ajuda da própria mãe para a ocultação do cadáver.
A mãe e a irmã do assassino também teriam ajudado lavando a casa para remover os resquícios do crime.
Na manhã de domingo (10), durante a perícia, vestígios de sangue foram encontrados na casa do acusado. O homem, que quase foi linchado pela população revoltada, foi levado à 56ª DP (Comendador Soares) para prestar esclarecimentos.
A comunidade local expressou indignação e dor, realizando protestos em frente à delegacia, clamando por justiça.
O corpo de Kemilly foi levado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Nova Iguaçu para exames detalhados.
Enquanto isso, os acusados permaneceram detidos na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), em Belford Roxo, aguardando novos interrogatórios e à disposição do sistema judiciário.
Sumiço da mãe de Kemilly
O episódio começou quando Suellen Silva Roque, mãe da menina e com 29 anos de idade, partiu para participar de um evento de forró.
Era aproximadamente 0h30 de sábado, 9 de dezembro, quando a mãe deixou o lar, confiando na segurança de suas três crianças, que dormiam tranquilamente. A responsabilidade ficou a cargo da irmã de Suellen, residente em uma propriedade próxima.
Entretanto, ao voltar às 5h da manhã, um cenário inesperado e aflitivo aguardava Suellen. A ausência de Kemilly no lar causou um imediato alarme. A angústia da mãe se transformou rapidamente em uma mobilização comunitária.
Terrenos baldios, matagais, edificações desabitadas e diversas vias públicas tornaram-se o foco de uma busca incansável pela pequena Kemilly. Amigos, familiares e vizinhos uniram-se para encontrar a menina, percorrendo também abrigos e hospitais na esperança de algum sinal.
A tentativa de desvendar esse mistério levou a família a solicitar imagens de câmeras de segurança instaladas em residências e estabelecimentos locais. Porém, nenhuma gravação mostrou a criança.
Conforme relatos dos familiares, acredita-se que o responsável pelo sumiço de Kemilly tenha se aproveitado do conhecimento que possuía sobre a rotina da família e da ausência da mãe naquela noite para pegar a criança e violentá-la.
Primo admite ter estuprado e matado a menina
Reynaldo Rocha Nascimento, 22 anos, tornou-se o principal suspeito no caso do estupro e assassinato. A trama se aprofunda ao revelar que Reynaldo, anteriormente detido por assaltos violentos nas praias cariocas, é primo da mãe da pequena vítima.
O caso ganhou contornos ainda mais sombrios com a confissão de Reynaldo às autoridades do Rio de Janeiro. Ele admitiu ter abusado sexualmente de Kemilly e, em um ato cruel, asfixiado a criança.
Ele confessou, em depoimento, que decidiu matar a menina porque ela começou a chorar depois de ser estuprada.
Remontando a fevereiro de 2021, registros do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) indicam o envolvimento de Reynaldo em um grupo de assaltantes, que incluía outro jovem e um menor de idade.
Eles foram responsáveis por roubar celulares de, pelo menos, duas mulheres nas praias de Ipanema e Arpoador.
Um relato impactante de uma das vítimas descreve o momento de terror vivido. Sentada na praia de Ipanema, ela foi confrontada pelo bando de Reynaldo com a ameaça: “Não corre, senão eu vou te furar toda“. Eles levaram pertences, incluindo bolsa e celular.
Outro assalto ocorreu na Pedra do Arpoador, onde uma mulher foi ameaçada pelo grupo que exigia seus pertences de forma intimidadora, deixando-a temendo ser jogada ao mar. Nesta ocasião, dois celulares foram roubados.
Apesar da prisão em flagrante em 21 de fevereiro de 2021, Reynaldo e outro membro do grupo foram liberados. A juíza Ariadne Villela Lopes decidiu pela soltura, citando a falta de antecedentes criminais.
“Verifica-se que tais fatos mostrando-se isolados no contexto de vida dos custodiados, visto que ambos são primários, não ostentando nenhuma anotação criminal“, afirmou na decisão de 24 de fevereiro de 2021.
Veja uma foto de uma passeata feita por moradores em busca de Kemilly:
Em meio à dor e perplexidade, a tia de Kemilly se manifestou através de um vídeo nas redes sociais. Com emoção evidente, ela expressou gratidão pelas mensagens de apoio e detalhou os sombrios contornos do crime.
“Agradeço a todas as mensagens. Ela foi encontrada, o Reinaldo matou ela e picotou. A mãe dele ocultou o corpo em um saco de ração, todo picotado, e enterrou no meio do lixo”, relatou a tia, visivelmente abalada.
Em um apelo tocante, a tia concluiu: “Que ninguém esqueça que eles foram os assassinos da Kemilly, ela era só uma criança, não tinha defesa nenhuma”.
“Que a justiça seja feita com todos aqueles que apoiaram esse crime. A mãe e a irmã também ajudaram ele, lavaram a casa, mas não adiantou, a perícia pegou”, disse a tia da criança.
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