Em um mundo no qual a busca por um estilo de vida saudável atingiu novos patamares, o fortalecimento muscular se tornou uma prioridade para muitas pessoas.
Exercitar-se regularmente e adotar uma alimentação equilibrada são práticas cada vez mais comuns.
No entanto, um estudo recente realizado pela renomada Universidade de Harvard lança uma luz diferente sobre os métodos tradicionais de fortalecimento muscular.
Segundo a pesquisa, que foi publicada na revista Physiology and Behavior, a calistenia, uma prática que utiliza o peso corporal como resistência, apresenta resultados mais eficazes para o corpo em comparação com os métodos convencionais.
O que o estudo descobriu?
Pessoa praticando calistenia ao ar livre – Imagem: Blog NanobodyTech/Reprodução
A calistenia engloba uma variedade de exercícios que trabalham diferentes grupos musculares, promovendo força, flexibilidade e resistência.
Durante um período de 10 semanas, um grupo de mulheres participou do estudo, adotando a calistenia como principal forma de treinamento.
Os resultados foram notáveis: uma melhoria média de 33% na respiração e ritmo cardíaco, além de um ganho significativo de 17% de massa muscular.
A calistenia não se limita apenas aos benefícios físicos; ela também se destaca por promover a saúde mental.
O envolvimento mental exigido durante os exercícios contribui para o alívio do estresse e melhoria do bem-estar emocional.
Mas há um porém
Embora tenha seus benefícios comprovados pela ciência, a prática da calistenia não deve ser encarada como uma alternativa para fugir da academia. Pelo contrário, requer a mesma dedicação e disciplina que a musculação.
Os especialistas recomendam uma frequência de 3 a 4 vezes por semana, enfatizando a importância do acompanhamento de um profissional para otimizar resultados e prevenir lesões.
A calistenia chama a atenção como uma alternativa eficaz para fortalecer o corpo e a mente.
Essa pesquisa de Harvard oferece uma perspectiva valiosa e diferente, com o objetivo de incentivar aqueles em busca de condicionamento físico a explorarem novos métodos e a considerarem a calistenia como parte integrante de suas rotinas de exercícios físicos.