Atriz falou sobre a toxidade masculina nos sets de filmagem e a experiência conturbada com o diretor Bryan Singer
Jennifer Lawrence (“Jogos Vorazes”), ficou por um tempo longe dos holofotes, mas recentemente fez uma volta estupenda no filme “Causeway”, da diretora Lila Neugebauer (“Room 104”). A atriz tem sido bastante elogiada por sua atuação e foi convidada para participar da mesa redonda do Hollywood Reporter, onde falou sobre toxidade masculina e como ama trabalhar em filmes dirigidos por mulheres.
Acompanhada por alguns dos maiores nomes do ano, incluindo Michelle Yeoh (“Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”), Clarie Foy (“Women Talking”), Emma Corrin (“O Amante de Lady Chatterley”), Danielle Deadwyler (“Till- A Busca Por Justiça”) e Michelle Williams (“Os Fabelmans”), a atriz descreveu a experiência em trabalhar em filmes dirigidos por mulheres, argumentando que os cenários têm uma abordagem mais colaborativa e direta.
Lawrence também falou sobre a toxicidade masculina nos sets de filmagem e chegou a mencionar como mulheres possuem esse estereótipo de serem extremamente “emocionais”, quando na verdade já presenciou “ataques histéricos” de homens no sets que já trabalhou, entre eles do diretor Bryan Singer (“X-men: Dias de Um Futuro Esquecido”). Destacando, assim, a hipocrisia do rótulo.
““Isso sempre fez a gente rir sobre como acabamos com essa ideia de que ‘Mulheres não deveriam estar em posições como essa porque elas são emocionadas’. Quer dizer, eu trabalhei com Bryan Singer. Já vi homens emotivos. Vi os maiores chiliques em um set de gravações.”, arrancando risadas das outras participantes.
“Isso me fez rir me quando estávamos conversando sobre as horas e outras coisas, porque era muito interessante estar em um filme liderado por uma mulher. Meu parceiro de produção e eu éramos os produtores principais. Tínhamos uma diretora [Lila Neugebauer]. A programação fazia sentido. Não houve grandes lutas. Se um ator tivesse um compromisso pessoal e quisesse sair mais cedo, em vez de dizer: ‘Oh! Bem, todos nós adoraríamos sair mais cedo!’, mas oo invés disso, nós falavámos ‘Como podemos resolver isso?’, complementou.
“Nós discordavámos e ouviámos uns aos outros. Às vezes eu estava errada e aprendia que estava errada, e às vezes eu estava certa. Foi incrível não estar perto da masculinidade tóxica. Dar um tempo disso. [Neugebauer] é minha terceira diretora, e elas são as tomadoras de decisão mais calmas e melhores com quem já trabalhei. Eu absolutamente amo trabalhar com diretoras”, finalizou.
É Na franquia dos X-Men, Bryan Singer é o nome por trás dos filmes X-Men: O Filme(2000), X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (2014) e X-Men: Apocalipse (2016). Em 2019, Singer foi acusado por assédio sexual. O caso foi exposto pelo The Atlantic, e as alegações incluem estupro e aliciamento de menores, que ocorreram durante a década de 1990.
O COMPORTAMENTE DE BRYAN SINGER
Lawrence estrelou três filmes dos X-Men dirigidos por Singer, incluindo “X-Men: Primeira Classe”, “Dias de Um Futuro Esquecido”e “Apocalipse”. Em 2019, o diretor foi acusado de assédio sexual, resultando em sua demissão do filme “Bohemian Rhapsody”. Vários atores falaram sobre o seu comportamento tóxico no set de filmagem, alegando que era muito difícil trabalhar com este. Além de Lawrence, já falaram sobre suas atitudes agressivas atores como Halle Berry (“John Wick 3: Parabellum”), Sophie Turner (“Game of Thrones”) e Rami Malek (“007 – Sem Tempo Para Morrer”).
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- “Jurassic World: Domínio”
- “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”
- “Thor: Amor e Trovão”
- “X: A Marca da Morte”
- “Não! Não Olhe!”
- “Marte Um”
- “A Mulher Rei”
- “Abracadabra 2”
- “Adão Negro”
- “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre”
- “Até os Ossos”
- “Aftersun”
- “Avatar: O Caminho da Água”
- “Glass Onion: Um Mistério Knives Out”