Ter o selo hoje significa que a conta foi afiliada a um serviço premium chamado Twitter Blue, que inclui um processo de verificação. A rede social Twitter começou a devolver os crachás de verificação a algumas contas, sem que os seus titulares tenham subscrito o seu novo plano
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Algumas contas do Twitter com mais de um milhão de seguidores recuperaram o selo azul, sem ter que pagar um centavo.
A cantora norte-americana Beyoncé, o capitão do time inglês de futebol Harry Kane, o apresentador e produtor de televisão britânico Richard Osman e a ex-Spice Girl Victoria Beckham são alguns dos que recuperaram o selo que certifica que as suas contas na rede social realmente pertencem a eles.
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Antes da rede social ser comprada por Elon Musk, o selo azul era um crachá de verificação de identidade que o Twitter concedia gratuitamente.
Ele foi originalmente usado como uma ferramenta de autenticação, projetado para ajudar a detectar contas falsas e impedir a disseminação de informações incorretas.
Agora, é o símbolo de que uma conta foi afiliada a um serviço premium chamado Twitter Blue, que inclui um processo de verificação. Os preços variam dependendo de onde a assinatura é feita, mas fica em torno de US$ 8 (R$ 40) por mês.
A cantora americana Beyoncé é uma das que viu como sua conta no Twitter recuperou o símbolo que atesta a autenticidade
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Uma iniciativa polêmica
As pessoas que tinham o selo azul e que decidiram não pagar a assinatura começaram a perdê-lo no dia 20 de abril.
O radialista James O’Brien, que tem 1,1 milhão de seguidores, é um dos que já recuperaram o selo após perdê-lo. Ele confirmou que não havia pago nada.
Ele também observou que algumas contas com menos de um milhão de seguidores também tiveram seu selo azul de volta, “ungido inteiramente a critério de Elon Musk”.
Eliot Higgins, fundador da organização de pesquisa Bellingcat, confirmou na sexta-feira (21/4) que o selo azul e a verificação da Bellingcat foram fornecidos gratuitamente pela plataforma.
Musk afirmou que ele mesmo pagou as assinaturas do escritor de romances de terror Stephen King, do ator William Shatner, o primeiro a interpretar o capitão James T. Kirk na saga Star Trek, e a do jogador de basquete Lebron James. Todos eles criticaram o plano do Twitter.
O dono do Twitter, Elon Musk, defendeu sua polêmica ação de cobrar pela verificação da autenticidade das contas de seus usuários, alegando que as finanças da plataforma estão em apuros
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No momento da redação deste texto, algumas celebridades, como o ator Ryan Reynolds, que também é dono do clube de futebol britânico Wrexham, ainda não tinham um selo azul, apesar de ter mais de 21 milhões de seguidores.
Foi relatado que a remoção dos selos azuis herdados teve que ser feita manualmente, portanto, é possível que o processo de reinserção também seja um processo manual que continuará nos próximos dias.
O plano Twitter Blue teve um lançamento conturbado. Foi inicialmente adiado depois que contas falsas apareceram se passando por organizações oficiais e, nas últimas semanas, tanto os assinantes quanto as contas verificadas antigas pareciam iguais.
Os tweets dos assinantes têm maior visibilidade, as postagens individuais podem ser mais longas e ter menos anúncios.
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Musk justificou a mudança dizendo que as finanças da empresa estavam em apuros quando ele assumiu e que o Twitter estava perdendo US$ 4 milhões (R$ 20 milhões) por dia.
O Twitter não revelou quantas pessoas optaram por se inscrever em seu novo plano até agora, mas a empresa de aplicativos Sensor Tower estimou ao TechCrunch que a plataforma tinha cerca de 386 mil assinantes em março de 2023.
Isso não inclui assinaturas feitas no site do Twitter em vez de seu aplicativo. No entanto, o número é uma pequena fração de sua base de aproximadamente 300 milhões de usuários.