Diretor de O Livro de Eli e do spin-off de John Wick, foi considerado para dirigir Blade
O diretor de The Continental: From the World of John Wick (2023), spin-off do universo de John Wick, Albert Hughes, deu uma entrevista ao podcast Happy Sad Confused, apresentado por Josh Horowitz sobre o atual momento da Marvel. O cineasta falou indiretamente sobre conversas que teve com o estúdio para dirigir o filme de Blade, estrelado por Mahershala Alie previsto para 2025.
Hughes não falou diretamente sobre o longa-metragem, mas ao ser questionado por Horowitz se o projeto em questão “rima com Glade”, o cineasta confirmou. De maneira geral, o diretor disse que deixou o projeto de lado, porque trabalhar em uma atmosfera como a da Marvel o faria “implodir”.
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Ele disse ainda que durante as negociações preliminares fez um “mergulho profundo” em todos os filmes da Marvel, o que incluiu até um gráfico detalhado sobre o MCU, com dados de bilheteria, sequências e efeitos especiais de cada projeto.
“Já conversei algumas vezes com o estúdio óbvio sobre filmes de super-heróis, mas sempre me senti desconfortável porque sabia que era um sistema”, começou Hughes. “E eles são muito legais, e eu passei por um longo processo. Na verdade, eu analisei todos os seus filmes e coloquei-os em uma planilha e analisei as bilheterias, observando as pontuações dos títulos, onde o VFX se classifica, tive que me aprofundar neles.”
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A partir do estudo, o diretor entendeu que não conseguiria trabalhar segundo os padrões do estúdio: “E cheguei, no meio do caminho, não muito perto, no meio do processo, e pensei: ‘Não, eu implodiria devido ao tipo de natureza controlada daquele mundo e por não ser capaz de fazer o que faço.’ E não entendo por que um verdadeiro cineasta iria querer estar nesse sistema. Eu entendo por que os novatos fariam isso, e eles fazem um bom trabalho. Encontrar pessoas na hora certa. Mas acho que iria implodir.”
Em referência a Blade, Hughes disse “havia um personagem em que eu estava interessado, todos os outros eu realmente não estava”. Mas percebeu que não havia um encaixe entre seu processo criativo e o estilo da Marvel. “Não, é uma situação ruim. Você nunca quer estar em algum lugar onde não é realmente desejado. Você não é realmente querido pelo que faz.”
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