Não se fala em outra coisa: o calor veio com tudo, e, com ele, as consequências provocadas no organismo. Entre as reações que podem ocorrer nessas altas temperaturas, está aquela incômoda dor de cabeça.
• Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp
• Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp
• Compartilhe esta notícia pelo Telegram
• Assine a newsletter R7 em Ponto
De acordo com o cardiologista André Casarsa, da Rede D’Or, o aumento nos termômetros pode, sim, intensificar tais dores.
Isso ocorre, principalmente, como resposta à desidratação. Somados a isso, outros fatores ambientais, como umidade do ar e pressão arterial, também podem influenciar no aparecimento dos incômodos.
Já as enxaquecas, embora não sejam ocasionadas pelo clima, podem ser intensificadas por ele.
“A enxaqueca é uma doença crônica. Indivíduos com história de enxaqueca podem ter suas crises pioradas por consequência da exposição a temperaturas elevadas. Evitar a exposição solar excessiva, beber água adequadamente e resfriar a cabeça com compressas de água fria são medidas que podem aliviar os sintomas das crises. O uso indiscriminado de analgésicos e anti-inflamatórios pode piorar os sintomas ao invés de ajudar.”
Ele diz ainda que, por mais que seja difícil diferenciar a dor de cabeça causada pelo calor das demais causas, uma das características que ajudam a defini-la é que, normalmente, a cefaleia pelas altas temperaturas é de baixa intensidade, com sensação de peso ou pressão na cabeça.
O neurocirurgião Orlando Maia afirma que a prevenção dos episódios consiste, basicamente, em manter a hidratação adequada e o controle da umidade do ambiente.
O cardiologista André Casarsa ressalta que manter uma alimentação leve, evitando alimentos ricos em sódio e açúcares, assim como bebidas alcoólicas, ajuda a manter o equilíbrio do organismo e evitar a desidratação.
É importante, também, manter uma rotina de sono e descanso diário para ter um funcionamento cerebral adequado.
“Idosos e crianças são exemplos de grupos com fatores de risco para desidratação e, por conseguinte, cefaleia. Entretanto, os portadores de cefaleia crônica são mais sensíveis a mudanças de temperatura e podem ser vítimas de novas crises”, alerta Maia.
Segundo especialistas, uma vez instalada a dor de cabeça, deve-se manter repouso e fazer uso moderado de medicamentos analgésicos. Caso os sintomas se mantenham, é aconselhada a busca de ajuda profissional.
Manual de sobrevivência: veja o que fazer e o que evitar nessa onda de calor extremo: