Música faz parte do EP “Sou Eu”, lançado em novembro. Em entrevista ao JBr, o rapper-jogador fala sobre o álbum e a carreira artística
O rapper Spark, nome artístico do jogador de futebol Anderson Talisca, lançou, no início desta semana, o clipe de “Invisível”, faixa produzida por Rafa Jah. A música faz parte do seu EP “Sou Eu”, lançado no último dia 24 de novembro. Em entrevista ao Jornal de Brasília, o artista falou sobre a novidade, suas inspirações na arte, conciliação do tempo sendo jogador e músico, projetos para a carreira e muito mais.
Nascido em Feira de Santana-BA, Talisca se interessou pela música muito jovem. Chegou a tocar surdo em uma banda de axé onde conseguiu seus primeiros trocados e começava a sonhar com o futuro.
Viver da arte sempre esteve nos planos de Talisca, mas o futebol começou a dar frutos. Pelo seu talento dentro de campo e a necessidade de sustentar sua família, o sonho da música ficou um pouco em segundo plano, até que, há alguns anos, o jogador conseguiu conciliar as duas carreiras. “Eu nunca deixei de amar a música, só precisava dar tempo para que a vida de atleta me ajudasse no sonho de ser músico”, afirma.
O clipe de “Invisível” acrescenta um toque internacional à carreira de Spark, sendo gravado em Dubai (Emirados Árabes) sob a direção de Bashar Belal. A produção fortalece o EP “Sou Eu”, que conta com cinco faixas: “Invisível (feat. Rafael porrada)”, “Mimada”, “Vilão”, “Super Homem” (feat. Alee e o americano Kyle Banks) e “Sou Eu” (que dá nome ao trabalho).
Com dois álbuns, dois EPs e alguns singles, Spark já alcançou milhões de ouvintes nas plataformas de streaming. Seus discos contam com participações de gigantes da cena do rap/trap, como Kiaz e L7NNON. O artista ainda é fundador do selo Nine Four Records, que abriga talentos como Ítalo Melo, Rafael Porrada, Têco e PH. “São artistas de muita qualidade. Já, já, vocês vão vê-los estourando pelo Brasil e vão entender que [a Nine] é um projeto muito sério, grande e valioso”, projeta o cantor.
Assista ao clipe de “Invisível” e, em seguida, confira a entrevista com Spark:
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Você começou sua trajetória musical em uma banda de axé, mas suas referências sempre foram da black music. Como e quando o rap entrou na sua vida?
Na época da escola, eu já fazia aulas de música, o que foi muito importante. No mesmo período, enquanto estive na banda de axé, fui aprendendo muitas coisas. Aquele era um projeto de pessoas negras, então já tinha um pouco da black music, o que facilitou essa transição para o rap.
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Grande parte das suas músicas são “românticas”. Quem é a musa inspiradora das músicas do Spark?
As musas das minhas músicas são os momentos que eu já vivi. A música faz com que eu consiga expressar tudo aquilo que eu já passei. Meus compositores e eu sempre brincamos ao falar disso na hora de escrever, porque a gente realmente sempre traz esse lado.
Ter uma carreira como jogador e músico, com certeza, toma muito do seu tempo e demanda muita dedicação. Como você consegue conciliar as duas carreiras para conseguir dar seu máximo em ambas as áreas?
As duas carreiras são muito importantes, então tudo é feito com muito respeito. Nenhuma toma o tempo da outra e está tudo bem pensado, bem planejado, existe um cronograma. Quando se tem organização, não há problema nenhum.
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