O Santos Futebol Clube está buscando um treinador para 2024, mas a diretoria eleita não esperava tantas dificuldades. O alvo da vez é Fábio Carille, que dirigiu a equipe no Brasileirão de 2021 e no início do Paulistão de 2022.
Gallo, coordenador esportivo do Santos, manteve contato e fez a proposta oficial: dois anos de contrato e a segurança de um trabalho em médio, longo prazo. Carille não se animou. Foi aí que o presidente eleito, Marcelo Teixeira, entrou em ação.
Esta coluna verificou que Teixeira falou diretamente com Carille, por telefone, e garantiu que pagaria a multa rescisória e cumpriria todos os acordos feitos com a comissão técnica dele.
A conversa foi direta, mas não surtiu efeito, pelo menos até agora. Teixeira ouviu de Carille que o treinador prometeu aos japoneses do V-V Nagasaki que não deixaria o clube.
O novo presidente santista insistiu, principalmente, na parte financeira, novamente sem efeito. As probabilidades de Carille voltar ao Santos, neste momento, são remotíssimas.
A diretoria eleita no dia 9 está preocupada. A ideia era definir, já na primeira semana de transição, o treinador e, assim, mexer no elenco pensando na próxima temporada e na redução da folha salarial.
Nos bastidores, fala-se que o Peixe, mesmo procurando técnico, pode começar o ano com Marcelo Fernandes. Também não se descarta a possibilidade de Elano ser o treinador. Ele, a princípio, foi convidado para trabalhar no clube como um elo entre as categorias de base e o departamento profissional.
Thiago Carpini foi o primeiro a recusar o Santos, após aceitar contrato de dois anos. Mas ele contestou indefinições no departamento profissional do alvinegro e resolveu permanecer no Juventude.
A cada dia que passa, a ideia de um novo técnico para 2024 fica cada vez mais distante — reflexos de um rebaixamento histórico, que prejudica o clube na reestruturação prevista pelo grupo de Marcelo Teixeira.