Um homem do Alasca (Estados Unidos) morreu no mês passado de varíola do Alasca, e acordo com autoridades de saúde do estado.
A doença foi identificado pela primeira vez em 2015 em uma mulher que morava perto de Fairbanks, no Alasca, e houve um total de sete casos do vírus relatados à Seção de Epidemiologia do Alasca. Até o mês passado, ninguém havia sido hospitalizado ou morrido pela doença, que também pode causar inchaço dos gânglios linfáticos e dor muscular ou nas articulações, disseram autoridades de saúde do estado na sexta-feira (9).
Das sete pessoas que tiveram a doença, seis moravam no distrito de Fairbanks North Star, onde foi constatado que ratos de dorso vermelho e musaranhos têm o vírus, de acordo com o Departamento de Saúde do Alasca. A doença não é passada de pessoa para pessoa.
Julia Rogers, pesquisadora de saúde pública do CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA) , disse em uma entrevista na terça-feira (13) que os sintomas da infecção por varíola do Alasca eram geralmente leves.
“Pode ter havido casos no passado que simplesmente não detectamos por causa disso”, disse Rogers. A Seção de Epidemiologia do Alasca, que não divulgou o nome do homem que morreu do vírus, disse em um comunicado que ele era “um homem idoso da Península de Kenai com histórico de imunossupressão induzida por drogas.”
Autoridades de saúde do Alasca disseram que não estava claro como o homem havia contraído o vírus. O homem disse aos médicos que estava cuidando de um gato de rua em sua casa e que o gato o arranhava com frequência. Autoridades disseram que era possível que o gato pudesse ter sido a fonte do vírus.
Joe McLaughlin, chefe da Seção de Epidemiologia do estado, disse em entrevista que todos os pacientes que tiveram a doença tinham um gato ou um cachorro, e que as autoridades de saúde estão trabalhando para determinar o papel de animais de estimação domésticos na disseminação do vírus.
“Porque a varíola do Alasca é rara, nossa mensagem número um é que os habitantes do Alasca não devem se preocupar excessivamente com esse vírus”, disse McLaughlin, “mas sim estar mais conscientes dele”.