A busca pela longevidade é um dos maiores desafios da ciência moderna. O ser humano mais velho já confirmado foi Jeanne Calment, que viveu 122 anos e 164 dias, significativamente acima da expectativa de vida global de 73,4 anos.
Na natureza, no entanto, existem organismos que superam essa marca e chegam a viver mais de mil anos.
Hoje, exploraremos o motivo pelo qual o envelhecimento é comum entre os seres vivos e quais são as criaturas biologicamente imortais, além de discutirmos sobre se a imortalidade é realmente positiva.
Por que envelhecemos?
Compreendendo os motivos do envelhecimento humano – Imagem: Reprodução
O envelhecimento é um processo complexo que, de forma simplificada, se resume à degradação das células.
Cada uma delas pode se replicar entre 40 e 60 vezes antes que seus telômeros, uma espécie de capa protetora nas pontas de nossos cromossomos, se tornem muito curtos.
Quando isso acontece, a célula não consegue mais se replicar de forma eficiente e entra em um estado de ‘senescência’ (envelhecimento da célula) ou morte.
Tal processo celular é uma das razões pelas quais os seres humanos e outros animais têm um tempo de vida limitado.
Criaturas imortais
Enquanto a maioria dos seres vivos segue um ciclo de nascimento, crescimento, envelhecimento e morte, há certas espécies que desafiam essa regra.
É o caso de alguns tipos de árvores, como o Pinheiro Bristlecone, que vive por mais de 5 mil anos, e a paisagem antiga de Jurupa, uma colônia de carvalho que está viva há cerca de 13 mil anos.
O zooplâncton Turritopsis nutricula, mais conhecido como a ‘água-viva imortal’, é capaz de reverter seu processo de envelhecimento, voltando ao estado de pólipo após atingir a maturidade.
A busca pela imortalidade
Apesar de sua atração aparentemente irresistível, a imortalidade geraria uma série de questões éticas, sociais e filosóficas.
De fato, o conhecimento sobre o fim é um dos fatores que torna a vida humana verdadeiramente única. A finitude nos permite apreciar o momento e nos esforçar para fazer cada dia valer a pena.
Em suma, enquanto a busca pela longevidade continua a ser um foco da ciência moderna, é crucial reconhecer que o envelhecimento e a morte são partes intrínsecas da vida.
Em vez de buscarmos a imortalidade, talvez devêssemos nos concentrar em viver a melhor vida possível durante o tempo que temos.