5 atores que quase foram James Bond no cinema

A opinião de Pierce Brosnan sobre quem deveria ser o próximo James Bond na franquia 007 reacendeu o debate que, ao menos uma vez a cada década, movimenta cinéfilos de todas as idades. Não é para menos: foi dele uma das encarnações mais memoráveis do agente secreto, por quatro filmes e seis anos, de 1995 a 2002.

Agora, com a conclusão da participação de Daniel Craig na franquia, os olhares se voltam a quem deve assumir o papel nos próximos filmes de Bond. A escolha é difícil, a se basear pelas muitas opções de atores que já chegaram a ser cogitados para o papel. Abaixo, listamos cinco nomes, que já chegaram muito perto, mas acabaram não sendo escolhidos:

Liam Neeson

No início dos anos 1990, Liam Neeson recebia o prestígio da indústria por sua participação em A Lista de Schindler. Sua atenção chamara a atenção dos produtores de 007, que o procuraram para lhe oferecer o papel – o que ele chegou a considerar, mas acabou recusando por um motivo inusitado: um ultimato.

Segundo Neeson (via Observatório do Cinema), ele foi probido pela então noiva Natasha Richardson de assumir o papel: “Minha adorável esposa, Deus descanse sua alma, me disse : ‘Liam, eu quero lhe dizer uma coisa: se você interpretar James Bond, não vamos nos casar’”. Sabiamente, o ator acabou abrindo mão do papel, que acabaria nas mãos de Pierce Brosnan nos filmes seguintes.

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Christian Bale

Dono de papéis icônicos como Patrick Bateman em Psicopata Americano e Bruce Wayne na trilogia Batman de Christopher Nolan, Christian Bale chegou muito perto de assumir o smoking de James Bond. Tão perto, na verdade, que o papel seria dele, caso pedisse. Ao menos é o que revelou a produtora Barbara Broccoli (via Far Out), que diz que a oportunidade chegou a ser estendida a ele na época de 007 – O Mundo Não é o Bastante, o penúltimo filme de Pierce Brosnan como o agente secreto. No entanto, a oportunidade acabaria sendo recebida com apatia pelo ator.

Segundo Broccoli, Bale teria expressado que James Bond representaria “todo estereótipo desprezível sobre a Inglaterra e sobre os atores ingleses”.

Hugh Jackman

A saída de Pierce Brosnan da franquia 007 movimentou ainda outro nome forte da indústria. Hugh Jackman, que ganhara notoriedade ao intepretar Wolverine – outro bad boy notório – em X-Men, chegou a avançar nas negociações para assumir o papel. Entretanto, o compromisso com a série de filmes da franquia levantou preocupações no ator, que acabou perdendo o papel para Daniel Craig. Ao IndieWire, ele revelou:

“Pensei ‘se fizer isso e Wolverine, não terei tempo para mais nada’. Eu claramente acho mais interessante interpretar pessoas que fujam desse padrão.”

Henry Cavill

Nem mesmo o porte físico ou o sucesso como Superman foram o bastante para dar a Henry Cavill algo essencial ao intérprete de James Bond: o tempo. Considerado para substituir Pierce Brosnan no papel do agente secreto, ele foi considerado muito jovem à época. Acabou perdendo a chance para Daniel Craig em Casino Royale. Agora, com a aposentadoria de Craig, Cavill teria sido novamente cotado para o papel, mas acabou descartado, também pela idade.

Isso porque, ainda que tenha apenas 40 anos, a expectativa seria de que o ator, ao comprometer-se com três ou quatro filmes da franquia, poderia acabar superando a idade esperada do personagem ao fim de sua participação (via ScreenRant).

David Tennant

Ator de séries como Doctor Who e Jessica Jones, David Tennant revelou como quase foi escalado como James Bond no lugar de Daniel Craig em 007 – Cassino Royale (2006). No entanto, o ator descobriu sobre isso recentemente.

Durante participação no podcast Acting For Others, o artista explicou como não tinha ideia de que era sondado na época – então, perguntaram se ele realmente esteve na disputa para o papel. “Eu nunca acreditei que sim, até que trabalhei recentemente com um diretor que trabalhou com os Broccolis [produtores da franquia] e disse: ‘Sim, você estava na lista naquela época.'” Apesar disso, Tennant admitiu que não chegou a negociar sua participação na série: “acho que nunca estive muito perto do topo”.