Os casos confirmados de dengue no estado de São Paulo ultrapassaram a marca de um milhão. Desde o início deste ano, a doença totaliza 1.044.945 de ocorrências, conforme dados do painel de monitoramento da Secretaria Estadual de Saúde desta terça-feira (14).
Deste total, 1.031.714 são classificados como casos leves, 11.968 apresentam sinais de alarme e 1.263 evoluíram para dengue grave. As mulheres, de 35 a 49 anos, são as mais atingidas pela doença no estado.
Já o número de mortes pela doença no estado subiu para 713. Outros 819 óbitos estão sendo investigados.
Entre os sintomas apresentados por pacientes que tiveram a doença confirmada, febre, dor de cabeça e dor nos músculos são os mais frequentes.
Outros sintomas também devem acender um alerta, como dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, sangramento de mucosas, queda de pressão arterial, aumento do tamanho do fígado, letargia ou irritabilidade, acúmulo de líquidos em cavidades corporais (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico), aumento progressivo do hematócrito e hipotensão postural (tontura ao levantar).
Especialistas reforçam medidas simples para evitar a contaminação, como cobrir caixas d’água, limpar recipientes de água de animais de estimação e vedar ralos e pias.
A cidade de São Paulo é o epicentro da dengue, com 322.427 casos e 138 mortes confirmadas. Em termos históricos, a cidade nunca havia atingido esta marca.
De 2007, início da série histórica, até 2023, a capital paulista registrou 71 mortes por dengue, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde. Os anos com maiores números de óbitos foram 2014 e 2015, com 14 e 25 mortes, respectivamente. Em 2023, foram 10 registros.
No Brasil, os casos prováveis totalizam 4.797.362 e foram registradas 2.576 mortes por dengue neste ano. Mulheres, de 20 a 29 anos, são as mais acometidas pela doença, conforme dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde desta terça.
Neste momento, 24 estados e o Distrito Federal registram queda na incidência da doença e dois seguem em cenário de estabilidade, Maranhão e Mato Grosso, de acordo com anúncio feito pelo Ministério da Saúde nesta terça.
Quanto às enchentes no Rio Grande do Sul, a pasta afirmou que vai acompanhar “de forma diferenciada” a situação na região.