A mudança no visual dos mascotes do Cruzeiro, Raposão e Raposinha, gerou bastante discussão ao longo dessa semana. Membros da torcida uniformizada do clube chegaram a organizar um protesto em frente ao clube exigindo a volta do antigo mascote. No entanto, o time mineiro não foi o único a mudar o visual de seu mascote recentemente. Relembre nesta galeria alguns personagens que também tiveram sua aparência modificada nos últimos 10 anos.
ASA – Fantasma: o mascote do clube alagoano foi redesenhado no início de 2022 e até mesmo uma campanha para definir o nome do personagem foi lançada pelo clube.
Athletico-PR – Fura-Cão: no final de 2018, durante o lançamento do seu novo escudo, o Athletico também aproveitou para divulgar seu novo mascote, o cachorro Fura-Cão, que substituiria o Cartola.
Atlético-GO – Dragão: em novembro de 2020, o Atlético-GO lançou uma nova versão do Dragão, seu mascote tradicional.
Botafogo – Biriba: uma nova versão do cãozinho, considerado o ‘amuleto’ do título carioca de 1948, foi lançada em 2022. No entanto, um áudio com diversas críticas ao novo desenho, de autoria atribuída a um torcedor do clube, fez com que o Glorioso lançasse uma nova versão do mascote.
Botafogo – Bira: considerado uma espécie de ‘irmão mais velho’ de Biriba, o cachorro Bira foi a solução encontrada pelo Botafogo para acalmar os torcedores que queriam um mascote mais imponente. Assim, o Botafogo tem Bira e Biriba como seus mascotes atualmente.
Bragantino – Toro Loko: antes da compra do clube pela Red Bull, o mascote do time de Bragança era o leão Massa Bruta. No entanto, a parceria com a empresa de energéticos trouxe um novo mascote para o time, o Toro Loko. Atualmente, os dois mascotes coexistem.
Coritiba – Vovô: lançado em 2019, o novo mascote do Coritiba ressurgiu mais forte e com os braços musculosos à mostra, como se tivesse acabado de sair da academia.
Cruzeiro – Raposão e Raposinha: os pivôs da grande polêmica da semana. Após os protestos, já há informações de que o clube planeja abandonar os dois personagens, de acordo com nota publicada por uma torcida organizada do Cruzeiro.
Cuiabá – Peixe Dourado: o mascote do clube é o tradicional peixe do Centro-Oeste brasileiro, e costuma desfilar pelos gramados da Arena Pantanal em cima da colheitadeira-maca que resgata os jogadores machucados.
Flamengo – Urubu: lançado em 2020, o novo mascote do Flamengo chamou a atenção pelos músculos, sendo comparado, à época, com o árbitro Anderson Daronco.
Fluminense – Guerreirinho: a mudança foi realizada em 2016. Para se desfazer do estigma de clube da elite, sai o Cartola e entra o Guerreiro, palavra adotada pela torcida para exaltar seu elenco.
Goiás – Periquito: a mudança foi feita em 2018, e o clube goiano apresentou um mascote mais forte, com a aparência de estar ‘pistola’.
Náutico – Timbu: o clube pernambucano lançou seu novo mascote em 2019, mas a aparência do novo personagem acabou lhe rendendo a alcunha pejorativa de ‘Timbu de Chernobyl’.
Palmeiras – Periquito: é o mascote do Palmeiras desde 1917, em homenagem às aves que rondavam o Parque Antárctica e em referência à cor do uniforme do Verdão. O novo visual do Periquito foi lançado em 2016.
Palmeiras – Porco Gobatto: junto com o Periquito, o Palmeiras lançou seu segundo mascote, desta vez em referência ao mascote adotado pela torcida durante os tempos de jejum, o porco. O nome Gobatto foi dado em homenagem a João Roberto Gobatto, diretor de marketing do clube que queria adotar o animal como mascote do clube durante a década de 80.
Paysandu – Lobo Mau: o mascote do clube paraense teve uma mudança no seu visual se tornando menos peludo, e até nas suas cores, deixando de ser azul para se tornar acinzentado.
Ponte Preta – Macaca: em 2015, o time de Campinas tomou uma decisão polêmica e trocou a tradicional macaca por um Gorila, maior e mais forte. A troca foi recebida pela opinião pública como fruto de machismo e obrigou a Ponte Preta a se retratar, alegando que a troca era algo pontual para a disputa do estadual daquele ano.
Sampaio Correa – Tubarão: o mascote do time maranhense ganhou uma aparência melhor, mais forte e humanizada, ao contrário da versão anterior.
São Paulo – Santo Paulo: mais um mascote que ganhou uma aparência mais ‘bombada’, além da fisionomia de raiva, em uma onda que tomou conta do futebol brasileiro nos últimos anos. A mudança foi realizada em 2018.
Sport – Leo: o novo leão do clube pernambucano foi lançado no início de 2022 e também entrou na moda dos mascotes altos, fortes e ‘bravos’.
Vasco – Almirante: lançado em 2018, durante o aniversário de 120 anos do clube, o Almirante também teve uma atualização no seu visual e foi apresentado para a torcida vascaína nos mesmos moldes que outros personagens do futebol brasileiro.
Vitória – Leão: o novo personagem foi apresentado ao torcedor em 2017 e também foi lançado com a intenção de demonstrar força.
Leganés (Espanha) – Super Pepino: o time espanhol ficou 15 anos sem utilizar seu mascote, mas reviveu o ‘Super Pepino’ em 2018. A ausência seria pela fama de azarado do personagem. A cidade de Leganés ficou conhecida por ser a principal produtora de pepino para Madri durante o século XX, daí a escolha pelo vegetal como mascote do clube.
Seleção Brasileira – Canarinho Pistola: o precursor da tendência dos mascotes fortes e ‘bravos’. O personagem foi lançado em 2016 e rapidamente caiu no gosto dos torcedores, que passaram a fazer uma enxurrada de memes com o Canarinho.