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Hollywood tem certas manias que nunca mudam, essa ideia de querer parecer incrível explorando outras culturas e pretendendo estar fazendo uma aula sobre representatividade cultural já ficou batida. Em Não Abra! acontece isso, porém somos acompanhados de uma trama sonolenta e situações pra lá de genéricas.
Desesperada para se encaixar na escola, Sam rejeita sua cultura e família das Índias Orientais para ser como todo mundo. No entanto, quando um espírito demoníaco mitológico se apega a sua ex-melhor amiga, ela deve aceitar sua herança para derrotá-lo
E é engraçado imaginar essa fórmula batida sobre essa atual safra de filmes de terror. Eles se utilizam de um produto digamos “diferente”, por conta da mitologia e manifestação do mal, mas a forma que trabalham tudo isso é a mais genérica e preguiçosa possível. Não existe justificativa para querer chamar atenção e mostrar essa representatividade, sendo que o produto em si não tem nada de diferente, e pior, cansa.
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A história tem base essa questão da protagonista deixar sua raízes e costumes familiares para conseguir uma facilidade de entrosamento na escola, isso incluí até um distanciamento da amiga de mesma origem cultural. E a ideia do filme de trabalhar esse resgate de suas origens para enfrentar o mal é até interessante. O filme apresenta um elenco competente, mas o texto e as situações, principalmente as que envolvem terror, são pra lá de cansativas. Até mesmo o monstro, que poderia ser um diferencial, é bem fraquinho em questão de visual e perigo.
E não justifica, pois em filmes recentes de terror, como o exemplo de “Sorria”, a criatividade tanto em visual quanto direção servem de exemplo como fuga desse problema atual da construção do terror. Aqui, temos aquela velha base de jumpscares previsíveis e uma história pouco interessante. É ótimo querer explorar outras culturas/mitologias para fugir do convencional, porém o que adianta se o processo continua feito do pior jeito possível? Aquela formula que vai levar algumas pessoas ao cinema, se assustarem durante 1h30 e duas horas depois vão esquecer completamente do longa. E “Não Abra!” infelizmente se insere nessa equação, poderia ter surpreendido, mas no final a sua maior proposta de desafio foi continuar acordado até o filme terminar.
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