A cada dia que passa, as redes sociais, plataformas de vídeos e demais serviços da internet estão investindo em opções sem anúncios, destinadas para aquelas pessoas que detestam interrupções no conteúdo consumido. O YouTube já faz isso, e o Twitter também.
Agora, a empresa que cuida tanto do Instagram quanto do Facebook, a Meta, irá fazer o mesmo, disponibilizando uma assinatura paga que removerá propagandas comerciais de ambas as plataformas. Tal serviço será ofertado primeiramente na Europa, em duas versões para o público.
Na primeira opção, o indivíduo que utiliza essas redes no computador pagará mensalmente 9,99 euros, ou então 12,99 euros, se preferir acessar via celular ou outro dispositivo móvel. As ofertas devem começar a partir do primeiro dia de março do próximo ano (2024).
Posteriormente, a companhia afirmou que as informações dos assinantes não serão usadas para realizar o direcionamento de anúncios, e a modalidade só será acessível para pessoas com mais de 18 anos completos.
Dessa forma, o pagamento será aplicado a todas as contas vinculadas ao Instagram e Facebook, mas a Meta cobrará valores adicionais por páginas vinculadas futuramente, de acordo com uma notícia exclusiva do site The Verge.
Por que essa mudança?
A Meta deseja aumentar sua receita e tranquilizar a União Europeia, que recentemente tem demonstrado preocupação com a segmentação de anúncios e o uso de informações dos usuários.
Assim, oferecendo a opção de usar os serviços gratuitamente ou pagar um valor adicional para remover os anúncios, a empresa acredita que não enfrentará problemas com a UE neste aspecto.
“Respeitamos o propósito das regulamentações europeias e estamos empenhados em cumpri-las”, informou a Meta na postagem que anuncia o novo modelo de assinatura.
Segundo a companhia, os internautas poderão continuar acessando gratuitamente todos os seus produtos e ninguém será coagido a aderir às versões pagas, ou seja, a experiência de uso não será afetada. Portanto, a possibilidade de assinatura foi pensada como algo feito para “cumprir as regulamentações europeias“, como revelou a empresa.
Consequentemente, essa modalidade não deve ser lançada em outras partes do mundo, pelo menos por enquanto. Só nos resta esperar para descobrir se os europeus irão gostar de desembolsar um pouco a mais para fugir de anúncios e da consequente coleta de dados promovida por eles.