A reação da direção do Alianza Lima após perder a final do campeonato peruano, para o maior rival, Universitario, na noite da última quarta-feira (8), virou caso de polícia e causou polêmica no país.
Com gols de Edison Flores e Calcaterra, o Universitario surpreendeu os donos da casa, que, apoiados por mais de 30 mil torcedores, perderam a partida de volta por 2 a 0 – o jogo de ida ficou empatado por 1 a 1).
No entanto, segundos após o apito final, a luz do estádio Alejandro Villanueva foi completamente apagada, e os visitantes tiveram que comemorar o título no escuro.
A causa do apagão não foi confirmada. Mas a imprensa local acusa o Alianza Lima de desligar as luzes do ‘Matute’, como o estádio é conhecido, propositalmente, para prejudicar a comemoração dos rivais, que celebravam a 27ª conquista nacional.
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O Ministério Público do país se pronunciou nesta quinta-feira (9), e pediu que a Procuradoria-Geral do Peru investigue os responsáveis pelo apagão no local de jogo, sob acusação de exposição de pessoas ao perigo e pertubações em detrimento a população e das forças policiais.
Hector Ordoñez, dirigente do Alianza, defendeu o clube, e deu a entender que a decisão partiu das autoridades.
“A decisão não partiu de nós, de que não houvesse premiação e que apagassem as luzes. Não foi uma decisão do clube. Vocês vão se inteirar da realidade e entender o motivo, a decisão que as autoridades tomaram”, declarou.
A escuridão, no entanto, não atrapalhou a festa da “La U”. O elenco seguiu no campo de jogo, celebraram a vitória, e até fizeram uma volta olímpica, iluminando o caminho com sinalizadores e lanternas de celulares.
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