Da morte de trabalhador a quase tragédia na pista: sete pontos do GP de Las Vegas de F1 para esquecer – Zonatti Apps

Da morte de trabalhador a quase tragédia na pista: sete pontos do GP de Las Vegas de F1 para esquecer

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O Grande Prêmio de Las Vegas começou como um episódio da Fórmula 1 a ser esquecido. Assim que os carros foram para a pista de rua, problemas no circuito foram evidenciados, prejudicando os pilotos e as equipes. Confira sete aspectos da etapa na famosa cidade dos Estados Unidos que poderiam ser esquecidas:1) Morte de trabalhador durante a construção das arquibancadasNa construção da pista e das arquibancadas para o GP — que custou cerca de R$ 1,2 bilhão —, um trabalhador morreu.&nbsp;Tizoc Antonio, de 37 anos, sofreu uma grave lesão no pescoço e não resistiu aos ferimentos. O porta-voz da organização, Teri Williams, disse ao jornal americano Las Vegas Review-Jornal que "oficiais foram despachados ao local do incidente para abrir uma investigação"2) Pista com buracosNa falta de um, o circuito de rua tem 30 buracos na avenida mais famosa da cidade, a Strip, que não foram fiscalizados pela FIA. No treino livre 1, Carlos Sainz acertou em cheio um deles, e a tampa de bueiro destruiu o assoalho do carro do espanhol3) Um quase tragédiaDepois de acertar a estrutura metálica no chão, Carlos Sainz se livrou de um acidente que poderia ser ainda mais perigoso. Assim como Massa foi atingido no rosto por uma mola em 2009, na Hungria, e triturou o osso da testa, o piloto da Ferrari se livrou de ferimentos graves nos EUAO "ferimento" foi apenas no assoalho, que precisou ser trocado, causando um prejuízo milionário para a equipe italiana4) Etapa é mais um show do que uma corridaO show de luzes, diferentemente da estrutura do Grande Prêmio, está funcionando bem. Depois de uma apresentação dos pilotos na quarta-feira, Max Verstappen se irritou e disse que a corrida era "99% um show e apenas 1% de corrida". "Para mim, poderia pular todos esses tipos de coisas [eventos de pré-abertura]. É só ficar ali em cima, [e você] parece um palhaço", disse o tricampeão5) Trânsito e caos na cidadeO espetáculo está bonito dentro dos muros e do alambrado. Mas fora do circuito de rua, a opinião da população não é positiva. Ruas foram fechadas e prejudicaram a circulação antes da corrida. O heptacampeão Lewis Hamilton reconheceu o problema criado pela Fórmula 1 na cidade: "Acho que temos que respeitar os moradores daqui. Temos que garantir que as pessoas sejam bem cuidadas. Não podemos ser um circo que aparece, cheio de brilho e glamour, mas pessoas são afetadas negativamente"6) Corrida no fim da primaveraNos Estados Unidos, novembro marca o fim da primavera e antecede o inverno. Por isso, as temperaturas são baixas, especialmente durante a noite, quando a corrida irá acontecer. O frio prejudica o aquecimento dos pneus e, sem o aquecimento apropriado, os carros podem escorregar, perder as zonas de freagem e bater7) Traçado que divide opiniõesO traçado não é um dos mais empolgantes para Max Verstappen. Após concluir o segundo treino livre, o holandês disse não ter se divertido e que já esteve em circuitos "mais empolgantes". Por outro lado, os veteranos Fernando Alonso e Lewis Hamilton reforçaram que se animaram com as longas retas, seguidas de curvas de baixa velocidade

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