A janela de transferência do mercado da bola é sempre um evento esperado por todos os times do mundo, mas nem sempre as negociações ocorrem de forma amigável. Sobretudo, o Coimbra, de Minas Gerais, entrou em contato com a Fifa para receber uma quantia milionária do Porto, de Portugal, pela transferência de Otávio.
De modo geral, o rival do Galo deseja receber € 12,75 milhões (R$ 68,14 milhões na cotação atual) referentes à venda de Otávio para o Al Nassr, da Arábia Saudita. O meia brasileiro foi negociado em agosto deste ano pelo valor de R$ 321 milhões, que deveriam ser senados em três parcelas anuais. Por outro lado, o Porto teria que repassar determinada quantia ao Coimbra no prazo de até dez dias, o que não ocorreu.
De acordo com o Gol, a primeira parcela do Al-Nassr foi debitada em setembro, mas o Porto sequer cogitou a possibilidade de transferir o valor ao rival do Galo. Se sentindo lesado, o Coimbra entrou na justiça para ter acesso ao valor dos diretor econômicos de Otávio, mas não obteve respostas. Dessa forma, o clube de Minas Gerais optou por recorrer à Fifa.
Empenhados em conseguir os ganhos por ter vendido Otávio, o clube brasileiro já recebeu um comunicado favorável da entidade. Em resumo, a Fifa solicitou que o Porto se manifestasse até o dia 5 de dezembro. Para se ter noção da importância do recurso, o adversário do Galo é detentor de 21,25% dos direitos econômicos do jogador luso-brasileiro.
Galo prestes a receber quanti milionária
Enquanto o Coimbra não soluciona seus problemas, o Atlético-MG finaliza os trâmites para o anúncio oficial da SAF alvinegra. De modo geral, é esperado que o Galo se torne clube-empresa ao fim do mês de novembro. Como resultado das negociações e investimentos, o time comandado por Hulk será beneficiado com os aportes financeiros nos próximos dias.
Ao fim de toda a papelada, o Atlético-MG se transformará em clube-empresa, com 75% de suas ações pertencendo à Galo Holding, em troca de uma quantia pra lá de surpreendente. Em resumo, nos cofres do alvinegro serão injetados R$ 600 milhões à vista, além da empresa assumir 100% das dívidas acumuladas durante a história do clube.