Existem vários jeitos de amar, não importa se é crush, mozão, amizade colorida, contatinho ou paquera. E vários de se proteger do HIV. Esse é o tema da campanha lançada pelo Ministério da Saúde para marcar o Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado na sexta-feira (1°).
Camisinha interna ou externa, autoteste ou teste rápido (TR) e o uso da Profilaxia Pré-Exposição ou Pós-Exposição (PrEP/PEP) são algumas das formas de se prevenir contra o HIV. Procure uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e informe-se.
Se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou compartilhado seringas, por exemplo, faça o teste de HIV. Caso a exposição sexual de risco tenha acontecido há menos de 72 horas, informe-se sobre a Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP).
O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue ou por fluido oral. Os exames laboratoriais e os testes rápidos detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos. Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).
Já o método de Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) consiste em tomar comprimidos antes da relação sexual, que permitem ao organismo estar preparado para enfrentar um possível contato com o HIV, informa o Ministério da Saúde. Nesses casos, a pessoa realiza acompanhamento regular de saúde, com testagem para o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis.
Além disso, todas as pessoas diagnosticadas com HIV têm direito a iniciar o tratamento com antirretrovirais imediatamente, e, assim, poupar o seu sistema imunológico. Esses medicamentos (coquetel) impedem que o vírus se replique dentro das células e evitam, dessa forma, que a imunidade caia e a Aids apareça.
De acordo com estimativas, 1 milhão de pessoas vivem com HIV no Brasil. Desse total, 650 mil são do sexo masculino e 350 mil do sexo feminino. Nos últimos dez anos, o país registrou queda de 25,5% no coeficiente de mortalidade por Aids, que passou de 5,5 para 4,1 óbitos por 100 mil habitantes, segundo o novo Boletim Epidemiológico sobre HIV/Aids apresentado pela pasta no dia 30 de novembro.