Advogados sem relação direta com o processo analisaram o caso de Jonathan Majors, considerado culpado por agressão e assédio contra a ex-namorada
Jonathan Majors foi declarado culpado por agressão e assédio contra a ex-namorada Grace Jabbari em julgamento, nesta segunda-feira, 18. A sentença, que deve ser dada em 6 de fevereiro, pode chegar a um ano de prisão.
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O advogado Brett Ward, sócio no Blank Rome e sem relação direta com o julgamento, afirmou, porém, que é improvável que o ator cumpra “qualquer tipo de tempo significante” na cadeia. Programas de comportamento e liberdade condicional podem ser opções com maior probabilidade de serem determinadas (via People).
Ainda assim, diante da atenção sobre o caso, o juiz pode usar Majors como exemplo, “querendo mostrar que esse tipo de comportamento não será tolerado”.
Jonathan pode, segundo Ward, recorrer da decisão. “Ou ele pode tentar ficar lá, esperando um recurso. Se não for cadeia, então ele cuidará do que quer que seja que ele tem que cuidar em termos de qualquer programa ou liberdade condicional que a corte exigir”, adicionou o advogado.
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Majors foi considerado culpado por agressão imprudente de terceiro grau e assédio, mas foi absolvido de outras duas acusações: agressão intencional de terceiro grau e assédio agravado.
Para Ward, o júri pode ter admitido que as ações de Jonathan não foram premeditadas: “Algo me diz que o júri sentiu que não foi algo que partiu apenas de um lado, foi mais um crime de emoção do que planejado, que essa foi uma situação do calor do momento”.
Kate Mangels, sócia do Kinsella Holley e também sem associação direta com o caso, concordou: “Realmente parece que a acusação não conseguiu mostrar ao júri evidências o suficiente sobre o estado mental de Majors que demonstrasse intenção. Parecem ter sido capazes de mostrar evidências suficientes que uma agressão ocorreu e que houve uma lesão. Mas a peça do quebra-cabeça que faltou foi o estado mental dele”.
Duas evidências teriam favorecido Majors, de acordo com Ward: Jabbari disse em depoimento que foi ela quem arrancou o celular da mão do então namorado após descobrir suposta traição; e filmagens mostram que o ator correu, enquanto ela o perseguiu.
O advogado pontuou que ter insistido em um julgamento com júri, particularmente se havia um acordo oferecido, foi um erro. “Lutar contra isso e deixar virar o espetáculo público que virou e agora ter um veredito de culpado é um erro”, argumentou.