A Apple é uma das empresas tecnológicas mais famosas do mundo. Ela foi fundada pelo gênio Steve Jobs ao lado de alguns amigos que entraram como sócios.
Inicialmente, a companhia ficava sediada em uma garagem, mas logo galgou degraus que nem o próprio Jobs imaginaria em sua juventude.
Devido à sua tamanha importância na aualidade, não é incomum que a organização se veja envolvida em polêmicas e processos judiciais. Muitos clientes ficaram chocados com um anúncio feito recentemente pela gigante tecnológica.
De acordo com a nota, a entidade irá interromper as vendas de seus smartwatches Série 9 e Ultra 2 em território norte-americano a partir desta semana.
Tal decisão se deu por conta de uma disputa judicial de patentes com relação aos recursos eletrônicos para a medição de oxigênio no sangue.
O que motivou a decisão da Apple?
Smartwatches da Apple – Imagem: Loren Elliott/Reutters/Reprodução
A decisão foi tomada depois de uma ordem dada em outubro pela ITC (Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos), que possui poderes de determinar a proibição da importação de Apple Watches, após a constatação de uma violação de patentes.
Seguidamente, a empresa lesada pela Apple é uma companhia de tecnologia médica chamada Masimo. Apesar do ocorrido, a corporação já afirmou que irá recorrer da decisão, que por sua vez está sendo analisada pelo presidente Joe Biden, até a data de 25 de dezembro.
Assim, restou à instituição fazer uma pausa na comercialização dos relógios desde o dia 21 de dezembro e em lojas físicas depois de 24 de dezembro.
Apesar do impacto da ação, outros modelos que não possuam o sensor polêmico não serão afetados negativamente.
Ryan Reith, que trabalha para uma empresa de pesquisa de mercado denominada IDC, afirmou veementemente que a ausência de Apple Watches nas vendas natalinas não prejudicará a companhia, sendo que o impacto da decisão será sentido somente em janeiro e fevereiro, meses de vendas menores nos Estados Unidos.
“A Apple tem bastante estoque do Watch 8 e SE, então eles terão produtos disponíveis durante esse período”, afirma Reith.
“A maior implicação é se a Apple puder usar a tecnologia do sensor de oxigênio no sangue em questão em dispositivos futuros, ou terá que chegar a um acordo ou encontrar uma nova solução.”
Por fim, a parte prejudicada acredita que o ITC tomou conclusões errôneas e que a decisão deveria ser revertida imediatamente.
Apesar das alegações de inocência, a Masimo afirma que a Apple subornou seus funcionários para roubar sua tecnologia e implementá-la em seus próprios produtos.