A arte de cavar… a Žprpria covaŽ :: ogol.com.br – Zonatti Apps

A arte de cavar… a Žprpria covaŽ :: ogol.com.br

Aqui voc acompanha, de um jeito irreverente e (quase sempre) bem-humorado, os peculiares e inusitados fatos que s o mundo da bola capaz de nos apresentar

Um lance difundido no futebol em 1978 pelo lendário Antonín Panenka atravessou gerações e segue sendo amplamente utilizado no futebol atual. A arte de “cavar” numa cobrança de pênalti exige concentração, categoria e… muita coragem. Não à toa, o penal “a lá panenka” é baluarte de heróis e principalmente vilões.

E como o foco desta coluna que vos fala é dar luz às bizarrices do mundo da bola, é claro que não vamos falar de especialistas como Loco Abreu, Djalminha, Messi, Pirlo, Suárez, Zidane… nada disso! 

Nesta semana, o astuto Antoine Mille, do Châteauroux (clube da terceira divisão francesa), tentou exibir toda sua categoria numa disputa de pênaltis pela Copa da França… e o resultado foi esse aí: 

Apesar do constrangimento e da bolada que Mille recebeu do goleirão adversário, que ficou revoltado com a audácia do meia, o Châteauroux venceu por 4 a 3 nas penalidades e avançou na competição.

Outra boa notícia para Antoine Mille é que ele não está sozinho quando o assunto é pênaltis com cavadinhas caricatas. Em 2022, em jogo válido pela Major League Soccer, o famigerado mexicano Chicharito Hernández protagonizou uma penalidade bizarra, e com um agravante: o jogo estava 2 a 2 e nos acréscimos.

Com dois gols marcados já no tempo normal, o atacante tinha nos pés a oportunidade de selar a virada do Los Angeles Galaxy sobre o Kansas City e fez exatamente o que você vai ver no vídeo abaixo.

Trazendo o papo para a nossa bolha do futebol brasileiro, é impossível não lembrar do fatídico dia 23 de outubro de 2013 (me perdoem por lembrar, corinthianos), quando o Corinthians decidia nos pênaltis contra o Grêmio, em Porto Alegre, uma vaga nas semifinais do Copa do Brasil.

Já na quinta e decisiva série de cobranças, quando o duelo estava 3 a 2 para o Tricolor Gaúcho, Alexandre Pato tinha a chance de manter o Timão vivo na disputa. Pela frente, o atacante tinha pela frente seu ex-companheiro de Milan, o já consagrado goleiro Dida. 

Pato tinha um milhão de possibilidades: bater rasteiro, soltar uma bomba, esperar Dida escolher o canto… mas quis o destino que o atacante tomasse uma das mais bizarras decisões da história recente do futebol brasileiro, “cavando” a própria cova.

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