Saúde
Por Redação Minuto SaudávelPublicado em: 15/01/2024Última atualização: 15/01/2024
Publicado em: 15/01/2024Última atualização: 15/01/2024
Por questões de etiqueta social, muitas pessoas adotam o hábito de segurar espirros, considerando-o uma prática de “bons modos”. Entretanto, conter um ato fisiológico e totalmente normal pode, em alguns casos, resultar em prejuízos para o organismo.
Segurando um espirro, ocorre um aumento significativo da pressão de ar dentro do nariz. E esse aumento repentino da pressão pode ter impactos adversos, especialmente para pessoas que já apresentam condições de saúde, como sinusite ou doenças pulmonares.
Quer saber mais sobre o tema? Então acompanhe o texto a seguir!
Índice:
- Qual a causa do espirro?
- O que acontece quando prendemos o espirro?
- Quais os riscos de prender o espirro? pode matar?
- Qual a maneira correta de espirrar?
Qual a causa do espirro?
O espirro, também chamado como esternutação, é uma reação fisiológica que se manifesta como uma explosão súbita de ar ou muco expelido da boca e do nariz.
Este fenômeno tem sua origem em irritações no revestimento respiratório nasal. Inicialmente, desencadeia-se a liberação de substâncias químicas, como histamina e leucotrienos, resultado de infecções virais ou exposição a irritantes físicos, como fumaça, poeira, perfumes e ar frio.
Esses estímulos desencadeiam a saída de líquido dos vasos do nariz, provocando sensações de coceira, congestão nasal e gotejamento. As cavidades nasais possuem uma rede de folículos capilares que atua como um filtro, retendo microorganismos e partículas sólidas para evitar sua entrada no corpo.
Quando esses folículos percebem a presença de corpos estranhos, enviam um sinal de ao cérebro, sendo assim um mecanismo de defesa do organismo.
Todo este processo é importantíssimo na proteção do sistema respiratório, preservação da saúde e o afastamento de potenciais ameaças ao organismo.
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O que acontece quando prendemos o espirro?
Quando decidimos conter um espirro, estamos sujeitos a uma série de condições que podem impactar negativamente o nosso corpo.
Alguns especialistas apontam que um espirro tem a capacidade de atingir uma velocidade de até 160 km/h, e se for abafado, pode, em casos extremos, desencadear um acidente vascular cerebral (AVC).
Ao prender a manifestação, ocorre um aumento significativo na pressão dentro do sistema respiratório, atingindo níveis que variam de 5 a 24 vezes mais do que a pressão gerada pelo próprio ato de espirrar. Essa elevação abrupta pode ter implicações sérias para várias partes do corpo.
Uma delas é afetar os ouvidos médios, podendo resultar em desconforto, dores nos ouvidos, zumbidos e, em casos extremos, até mesmo perfuração da membrana timpânica.
Além disso, a pressão intracraniana pode experimentar um aumento temporário, o que pode ser especialmente preocupante para aqueles que possuem condições médicas preexistentes.
Podendo também causar irritação nas membranas mucosas do nariz, gerando desconforto e potencialmente exacerbando problemas respiratórios já existentes.
Quais os riscos de prender o espirro? pode matar?
Podendo provocar uma sensação de tontura, à medida que afeta o equilíbrio. Além disso, existe o risco de ruptura dos tímpanos devido à pressão excessiva nos ouvidos médios.
Essa situação não apenas causa dor e desconforto imediatos, mas também pode resultar em danos permanentes, como a perfuração da membrana timpânica.
Esse redirecionamento da pressão pode desencadear uma série de problemas, alguns dos quais podem ser bastante graves.
Uma das consequências é a pressão exercida sobre o nervo óptico e a retina. Essa pressão adicional pode desencadear desconforto ocular, prejudicar a visão temporariamente e, em casos mais graves, contribuir para danos permanentes na retina.
Outro risco associado à contenção do espirro é a possibilidade de hemorragia ocular. A pressão pode resultar no rompimento de pequenos vasos sanguíneos nos olhos, levando ao vazamento de sangue para a área ocular. Essa condição pode causar visão turva, dor intensa e requer atenção médica imediata.
Um dos cenários mais alarmantes é a ruptura de um vaso sanguíneo durante, o que pode ter como desdobramento uma hemorragia cerebral e, consequentemente, um acidente vascular cerebral (AVC).
O aumento abrupto da pressão intracraniana pode resultar em danos aos vasos sanguíneos cerebrais, comprometendo o fornecimento de sangue ao cérebro e desencadeando um AVC, uma condição potencialmente fatal.
Embora seja raro, existem casos documentados de complicações sérias relacionadas à prática, especialmente em pessoas com condições de saúde pré-existentes.
Felizmente, a maioria das pessoas não enfrentará riscos de vida ao prender um espirro ocasional. Ainda assim, é aconselhável evitar conter o sinal, para prevenir potenciais danos à saúde, especialmente nos casos em que a força exercida é substancial.
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Qual a maneira correta de espirrar?
É essencial sabermos a correta forma de espirrar tanto para nossa saúde quanto para prevenir a disseminação de germes e garantir o conforto tanto do espirrante quanto de quem está ao redor.
Segundo especialistas, a técnica adequada envolve manter a boca aberta durante o espirro, permitindo que o ar flua sem obstruções. Esse método não apenas favorece a eficácia do espirro, como também proporciona a sensação de desentupimento nasal, contribuindo para um alívio.
Ao espirrar, é recomendado posicionar a dobra do braço e o antebraço à frente da boca e do nariz, sem, no entanto, obstruir completamente o fluxo de ar. Essa prática ajuda a conter a propagação de vírus e bactérias para outras pessoas e também para abafar o som do espirro.
Dessa forma, além de proteger o ambiente ao redor, a pessoa que espirra ainda reduz o desconforto causado pelo barulho excessivo.
Essa resposta fisiológica representa um mecanismo de defesa diante da presença de partículas irritantes como poeira, pólen, ácaros, vírus, bactérias e fumaça. Contudo, reter um espirro pode resultar na manutenção de secreções dentro das vias aéreas, aumentando o risco de quadros como a sinusite.
Para preservar a saúde respiratória, é recomendado realizar a higienização nasal regularmente com soro fisiológico. A prática contribui para eliminar qualquer acúmulo de secreção nas vias aéreas, reduzindo assim o potencial de processos inflamatórios.
Dessa forma, além de adotar medidas preventivas durante a pandemia, como a proteção ao espirrar, é fundamental incorporar práticas de higiene nasal para promover um ambiente respiratório saudável e prevenir complicações.
Importante lembrar que apesar da função para o nosso corpo, os espirros também podem ser veículos de transmissão de doenças pelo ar, especialmente quando não se protege a boca durante o ato.
Embora nem todos os espirros sejam resultantes de doenças, diversas causas comuns incluem exposição ao frio, luzes brilhantes, agentes irritantes como pimenta, ou a presença de corpos estranhos no nariz.
A conscientização sobre a forma adequada de espirrar tornou-se especialmente relevante durante a pandemia de Covid-19, onde medidas preventivas foram enfatizadas para conter a propagação do vírus.
E apesar de tudo, a maneira correta de espirrar deve permanecer, para segurança de todos, medidas como proteger a boca, seja com o cotovelo ou um lenço, para evitar a dispersão de partículas no ar são essenciais.
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