Imagine olhar para o céu noturno e contemplar as estrelas, sabendo que algumas delas fazem parte de uma galáxia vizinha, uma que está mais próxima da nossa que qualquer outra.
Tal galáxia, um aglomerado de estrelas, demais astros, poeira e mistérios, não apenas desafia nossa compreensão do universo, mas também nos convida a explorar as fronteiras do já conhecido.
Qual seria essa galáxia, tão próxima, mas ao mesmo tempo tão distante de nós?
Qual a galáxia mais próxima?
Nossa vizinhança estelar abriga Proxima Centauri, a estrela mais perto do Sistema Solar após o Sol, localizada a 4,2 anos-luz de distância.
Esta anã vermelha faz parte do intrigante sistema Alpha Centauri, também composto por Alpha Centauri A e B.
Seguindo nossa viagem estelar, encontramos a Estrela de Barnard, outra anã vermelha, que se situa a 5,96 anos-luz de distância de nós. Esse astro, embora próximo em termos astronômicos, permanece um mistério em muitos aspectos.
Galáxia de Andrômeda, a vizinha da Via Láctea – Imagem: David Hajnal/Getty Images/Reprodução
Um pouco mais distante, a 6,5 anos-luz, encontra-se Luhman 16, um sistema binário de anãs marrons, apresentando uma composição e dinâmica que desafiam nossa compreensão.
E a apenas 7,2 anos-luz, temos a WISE 0855-0714, conhecida por ser a anã-marrom mais fria já descoberta, adicionando diversidade ao nosso entendimento do cosmos.
Nossa galáxia, a Via Láctea, faz parte de um conjunto maior, o Grupo Local, e aí encontramos a Galáxia de Andrômeda, também conhecida como Messier 31.
Localizada a aproximadamente 2,54 milhões de anos-luz de distância, na constelação de Andrômeda, esta galáxia espiral é a maior do grupo, sendo visível a olho nu sob condições ideais.
Andrômeda tem uma magnitude aparente de 3,4 e foi objeto de estudo desde a Antiguidade, com registros remontando a 905 d.C., feitos por Al Sufi, e posteriormente incluída no catálogo de Charles Messier em 1764.
Com um diâmetro de cerca de 220 mil anos-luz e mais de um trilhão de estrelas, Andrômeda supera a Via Láctea em escala.
Seu detalhe mais fascinante talvez sejam os dois núcleos, P1 e P2, formados por bilhões de estrelas e separados por apenas cinco anos-luz, representando uma maravilha da astronomia e um convite constante à exploração do universo.