O Santos está em busca de aprimorar a segurança na Vila Belmiro e busca inspiração no sistema de reconhecimento facial implementado pelo Palmeiras no Allianz Parque. O presidente Marcelo Teixeira anunciou que a tecnologia estará em operação no estádio santista a partir de maio.
Em uma visita ao clássico do último domingo entre Santos e Palmeiras no Allianz Parque, uma comitiva do Peixe acompanhou de perto a eficiência do sistema palmeirense. A boa relação entre as diretorias possibilitou a troca de informações sobre o funcionamento dos equipamentos.
O Allianz Parque adotou o sistema há um ano, compartilhando dados com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Os resultados foram significativos, com a identificação de atividades de cambistas, localização de pessoas desaparecidas e detecção de indivíduos com documentos falsos, além de barrar cinco torcedores pelo Estatuto do Torcedor.
Atualmente, apenas o Allianz Parque e o estádio da Serrinha, em Goiânia, possuem o sistema em todas as entradas. Outros estádios, como Maracanã, São Januário, Fonte Nova, Arena da Baixada e Arena do Galo, adotaram a tecnologia em pontos específicos. O Projeto Estádio Seguro, lançado pela CBF e pelo Governo Federal, busca implementar tecnologias de identificação para combater a violência nos estádios brasileiros.
Santos responde a processo
O Santos Futebol Clube, o V-Varen Nagasaki e o técnico Fábio Carille enfrentam uma escalada na disputa contratual. O clube japonês anunciou oficialmente, em 19 de janeiro, que iniciou um processo na Fifa contra o Santos e Carille devido à falta de resposta sobre a rescisão contratual.
O V-Varen Nagasaki alega ter solicitado repetidamente, desde 20 de dezembro de 2023, que o Santos e Carille formalizassem a rescisão, buscando uma solução amigável, mas não obteve resposta clara. O clube japonês destaca a ausência de uma carta oficial do Santos e concluiu que não será possível chegar a uma solução amigável.
O processo formal na Fifa abrange também os auxiliares de Carille, conforme alega o V-Varen Nagasaki. O Santos, por sua vez, afirmou não temer o processo em coletiva, garantindo que Carille continuará seu trabalho normalmente no Brasil. O impasse promete agitar os bastidores do futebol nos próximos dias.