A fotografia é uma arte que abrange diversas ramificações, cada uma com suas próprias características. Entre essas vertentes, encontra-se a fotografia selvagem.
Ela se destaca por capturar a beleza e a vida dos animais em seus habitats naturais. No entanto, tal forma de fotografia requer não apenas habilidade técnica, mas também paciência, sensibilidade e um profundo respeito pela natureza e pelos animais.
A fotografia selvagem permite aos espectadores uma visão íntima e autêntica da realidade na natureza, revelando a diversidade e a complexidade das criaturas que compartilham nosso planeta.
Na prática, ao capturar momentos fugazes e cenários impressionantes, os fotógrafos de vida selvagem nos convidam a apreciar e a preservar a beleza e a importância dos ecossistemas.
Fotografia o Prêmio Escolha Popular de fotógrafo de Vida Selvagem do Ano
Uma imagem comovente de um urso polar dormindo no topo de um iceberg foi aclamada pelo público e pelos jurados como a vencedora do Wildlife Photographer of the Year People’s Choice Award, ou ‘Prêmio Escolha Popular de Fotógrafo de Vida Selvagem do Ano”.
A foto, capturada pelo amador britânico Nima Sarikhani, no arquipélago ártico norueguês de Svalbard, cativou os corações de admiradores da natureza em todo o mundo.
Sarikhani carinhosamente apelidou sua obra de ‘Ice Bed’, destacando a semelhança do topo do iceberg com uma cama de gelo, onde o corpo do urso polar se encaixa perfeitamente; confira:
Fotógrafo ganha prêmio com imagem de urso polar – Imagem: Nima Sarikhani/Wildlife Photographer of the Year/Bons Fluidos/Reprodução
Em um comunicado à imprensa, o fotógrafo expressou sua gratidão ao revelar que a obra despertou emoções intensas naqueles que a contemplaram, além de expressar esperança de que ela sirva como inspiração para ações contra as alterações climáticas.
O Wildlife Photographer of the Year People’s Choice Award atraiu mais de 50 mil imagens da natureza este ano, com um número recorde de 75 mil pessoas participando da votação para selecionar as possíveis vencedoras.
Das 50 mil imagens submetidas, 100 foram escolhidas e avaliadas por jurados do Museu de História Natural de Londres, responsável pelo prestigiado prêmio.
Ao final do processo, restaram 25 finalistas, com ‘Ice Bed’ conquistando o título devido à sua comoção e beleza, como explicou Douglas Gurr, diretor do museu.
Gurr enfatizou que a imagem serve como um poderoso lembrete do vínculo entre os animais e seus habitats naturais, bem como dos impactos devastadores das mudanças climáticas e da perda dessas áreas.
As fotos vencedoras, incluindo ‘Ice Bed’, e outras finalistas estarão em exposição até 30 de junho, proporcionando uma oportunidade para o público apreciar a beleza da vida selvagem e refletir sobre a urgência de preservá-la para as gerações futuras.