Sete volantes convocados. Dorival acabou com a utopia de Diniz. Brasil assume a necessidade de não perder, depois de fracassos – Prisma – Zonatti Apps

Sete volantes convocados. Dorival acabou com a utopia de Diniz. Brasil assume a necessidade de não perder, depois de fracassos – Prisma


São Paulo, Brasil


Goleiros: Bento (Athletico-PR), Ederson (Manchester City) e Rafael (São Paulo);


Laterais: Danilo (Juventus), Yan Couto (Girona), Ayrton Lucas (Flamengo) e Wendell (Porto);

Zagueiros: Beraldo (PSG), Gabriel Magalhães (Arsenal), Marquinhos (PSG) e Murilo (Palmeiras);

Meio-campistas: André (Fluminense), Andreas Pereira (Fulham), Bruno Guimarães (Newcastle), Casemiro (Manchester United), Douglas Luiz (Aston Villa), João Gomes (Wolverhampton), Lucas Paquetá (West Ham) e Pablo Maia (São Paulo);


 


Atacantes: Endrick (Palmeiras), Gabriel Martinelli (Arsenal), Raphinha (Barcelona), Richarlison (Tottenham), Rodrygo (Real Madrid), Savinho (Girona) e Vini Jr (Real Madrid).


Dorival Junior escolheu seus primeiros 26 jogadores.


Eles estarão nos amistosos contra a Inglaterra, dia 23, em Wembley, e dia 26, contra a Espanha, em Madrid.


O novo técnico, que assumiu depois que Carlo Ancelotti não quis se aventurar com a CBF, tentou passar a mensagem mais positiva possível, diante de um enorme descrédito em relação à Seleção. 


Ele sabe que a sexta colocação nas Eliminatórias, com sete pontos em seis partidas, é constrangedora.


Como o Brasil estar há quatro partidas sem vencer.


Diante desse quadro, Dorival não teve constrangimento em pedir apoio.


“Vamos brigar com qualquer seleção do mundo em igualdade de condições. Não temos tempo, mas vamos acelerar o processo. É o que estamos acostumados a fazer nos clubes. Precisamos de resultados pra ontem. É um costume que já está enraizado”.


“Não tenho dúvidas em afirmar que vamos alcançar os resultados.


“Confiem no trabalho.”


Vivido, Dorival sentiu a aprovação dos jornalistas esportivos que estavam na sua coletiva, no Rio de Janeiro.


E se empolgou…



“Não temos dúvidas de que o Brasil estará novamente presente em uma decisão de Copa”, disse o confiante treinador durante a entrevista coletiva na sede da CBF, no Rio de Janeiro.


“”Fui formado e forjado em competições que você tem de ganhar, senão seu caminho será complicado. Pra mim, o campeonato é esse.


“Me programei para uma final de Copa do Mundo.


“E podem ter certeza de que vamos alcançar, com trabalho, dedicação e entrega.”


A lista nasceu das convicções antigas de Dorival, da viagem de duas semanas de observação na Europa e de liberação de Ednaldo Rodrigues, para a convocação de Lucas Paquetá, investigado por suposto envolvimento em apostas no futebol inglês.


Bento, Rafael, Ayrton Lucas, Beraldo André, Andreas Pereira, João Gomes, Pablo Maia, Endrick e Savinho. Nomes que provocaram discussões durante o dia.


São apostas do novo treinador.


A ideia de Dorival Junior é repetir o que deu muito certo no São Paulo, seu último trabalho.


Ele quer montar uma equipe competitiva, que tenha muita velocidade e técnica para contragolpear.



O técnico vai mexer no DNA do Brasil.


Não projeta um time com domínio de bola, trocando passes laterais, buscando desarmar retrancas com dribles.


O futebol de Dorival Junior é essencialmente reativo.


Bem ao contrário do que propunha Fernando Diniz e que sonhava o presidente Ednaldo Rodrigues.


Ele só não pode convocar Alisson e Militão, contundidos, mas que estão nos seus planos.


Para economizar tempo, Dorival e seus auxiliares deverão detalhar o que esperam de cada jogador.


A maioria dos atletas se apresentará no dia 18. Ou seja, a cinco dias do amistoso contra a Inglaterra.


Dorival sabe da pressão por bons resultados nas difíceis partidas que terá pela frente.


Foi necessária muita negociação para a CBF conseguir esses amistosos com seleções européias de primeiro nível.


“Tempo é o que não temos, mas precisamos acelerar este processo e é o que estamos acostumados a fazer em todos os clubes, em que precisamos de resultado para ontem, não para amanhã. É um costume já enraizado em todos nós”, afirmou, ciente da forte cobrança que o aguarda.


A primeira convocação de Dorival Junior, com sete volantes deixa claro.


Acabou a utopia com Fernando Diniz.


Não há outra saída para a jovem geração que o Brasil levará para os EUA, em 2026.


Mudar o DNA ofensivo.


Choque de realidade…

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