Recurso Comunidades permite enviar avisos a milhares de pessoas de uma só vez e aumenta a escala das conversas no WhatsApp. Telegram permite grupos ainda maiores, com até 200 mil integrantes. WhatsApp Comunidades: entenda como funciona o novo recurso
O WhatsApp começou a permitir no Brasil o envio de mensagens para até 5 mil pessoas de uma vez. O recurso chamado de Comunidades cria algo como “supergrupos” e aumenta a escala do alcance de conversas no aplicativo.
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A mudança faz o aplicativo ficar um pouco mais parecido com seu maior concorrente, o Telegram, que tem um limite ainda maior para grupos: 200 mil pessoas – confira abaixo um comparativo entre os aplicativos.
Com a novidade, grupos do WhatsApp com interesses em comum podem ficar dentro de um mesmo guarda-chuva. É possível criar uma comunidade com vários grupos de uma escola, uma congregação religiosa, um condomínio ou uma empresa, por exemplo.
O recurso demorou mais para chegar ao Brasil por conta de um acordo do WhatsApp com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para não implementar nenhuma mudança significativa antes das eleições. O adiamento foi feito para evitar aumentar o alcance da desinformação.
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Onde WhatsApp e Telegram se aproximam:
grupos com milhares de pessoas: no WhatsApp, grupos podem ter até 256 participantes, mas o Comunidades permite unir até 50 grupos, abrigando até 5 mil pessoas no mesmo espaço. No Telegram, é possível criar grupos com até 200 mil pessoas e canais, em que administradores são os únicos que enviam mensagens e o número de participantes é ilimitado;
enviar mensagens com o celular offline: é possível rodar as versões web e desktop do Telegram e do WhatsApp mesmo que o smartphone esteja sem conexão com a internet;
esconder que você está online: o recurso chegou ao WhatsApp em agosto de 2022 e já existia no Telegram há mais tempo.
Novos recursos do WhatsApp Comunidades
WhatsApp
O que o WhatsApp tem e o Telegram não:
status/stories;
criptografia de ponta a ponta por padrão: o WhatsApp não pode ler mensagens nem ouvir chamadas porque a chave da criptografia está no aparelho dos usuários. No Telegram, as conversas não são criptografadas por padrão, sendo necessário ativar a proteção em cada conversas por meio dos “chats secretos”;
exigência de mostrar número de telefone: para enviar e receber mensagens, é preciso exibir o número do celular. No Telegram, o dado é usado para criar a conta, mas, depois, pode ficar oculto;
recursos adicionais para contas comerciais (incluindo pagamentos);
código-fonte fechado: o código do app do Telegram é aberto, mas o do servidor do serviço é fechado.
O que o Telegram tem e o WhatsApp não:
chamadas de voz para até 200 mil pessoas (mesmo limite dos grupos). No WhatsApp, as chamadas podem ter até 32 pessoas;
usar até três contas no mesmo celular: o WhatsApp só permite manter uma conta por vez no mesmo aparelho. Há aplicativos de terceiros que permitem usar uma segunda conta, algo que também está disponível em celulares de fabricantes como Xiaomi e Samsung;
agendamento de envio de mensagens;
busca de pessoas que estão em locais próximos;
chats personalizados com enquetes, quiz e jogos, por meio da instalação de “bots”. Esses robôs podem fazer funções diferentes, como transcrever mensagens de áudio ou deixar uma música de fundo em uma chamada de voz, por exemplo.
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