Especial | Curiosidades sobre o Egito Antigo visto em As Múmias e o Anel Perdido – Zonatti Apps

Especial | Curiosidades sobre o Egito Antigo visto em As Múmias e o Anel Perdido

O Egito Antigo é um estudo fascinante de uma época longínqua, mas que mostra muito como foram as bases da nossa formação como sociedade moderna. Os hábitos daquela população mostram muito como eram a cultura da época e que se espelham nos nossos hábitos atuais.

Para muitos, o Egito Antigo e também a Grécia Antiga, são os berços da civilização, onde a humanidade, aos poucos começou a se formar, e viver, em grandes cidades. E a riquíssima cultura egípcia, é apresentada na animação As Múmias e o Anel Perdido que está em cartaz nos cinemas nacionais.

O longa acompanha acompanha as divertidas aventuras de três múmias egípcias que vivem numa cidade secreta subterrânea sob as pirâmides do antigo Egito – uma princesa chamada Nefer, Thut, um piloto de corrida de bigas e o irmão mais novo dele chamado Sekhem que vive com seu inseparável bebê crocodilo de estimação.

Após uma série de infelizes acasos, o trio de múmias e seu pet embarcam numa hilária e agitada jornada na Londres atual à procura de um anel ancestral, de propriedade da Família Real das Múmias, roubado pelo ambicioso arqueólogo Lorde Carnaby.

Confira o trailer:

Assim separamos algumas curiosidades sobre o Egito Antigo para você ler depois de assistir o longa dirigido pelo espanhol Juan Jesús García Galocha.

Confira:

A Cidade das Múmias

Foto: Warner Bros. Pictures. All Rights Reserved.

Para criar a Cidade das Múmias em As Múmias e o Anel Perdido, a equipe do longa viajou de mala e cuia para o Egito para documentar, observar e pesquisar, eles mesmos os diversos detalhes do país, tanto das locações, quanto da própria cultura, para uma representação cultural mais correta.

Eles tiraram centenas de fotos que inspirariam os designs do filme, seja dos personagens, ou da cidade atual que lá no passado, há milhares de anos, a população escondida suas múmias em rituais dos mais elaborados. Por exemplo, um dos mosaicos que aparece no chão da sala do Faraó visto no filme, é composto de milhares de peças separadas que foram inspiradas em obras reais.

Um outro fator curioso é que quando a equipe de produção estava no país, eles descobriram que algumas famílias das aldeias de Núbia costumavam ter crocodilos como animais de estimação em suas casas, o que inspirou o personagem Croc, crocodilo de estimação de Sekhem.

A cultura egípcia dentro do longa

Foto: Warner Bros. Pictures. All Rights Reserved.

A ideia do filme nasceu da descoberta do roteirista de que os anéis eram originalmente uma tradição egípcia, simbolizando a união eterna.

O anel, que aliás é uma invenção egípcia.

Então, os produtores de As Múmias e o Anel Perdido resolveram contar história dos protagonistas Thut e Nefer, que curiosamente são dois personagens que tem um baita medo – quase terror – de compromisso.

E as múmias são tradicionais do Egito por conta que os egípcios antigos acreditavam que as almas seriam imortais e que um dia, no dia do juízo final, elas iriam voltar para seus corpos. Por isso que os membros mais ricos eram enterrados com seus pertences.

Assim, principalmente as múmias de Faraós, e outros membros da nobreza da época, eram mumificadas para se manterem conservadas até que eles um dia retornassem.

E no filme, vemos que o Faraó obriga a filha, a Princesa Nefer, a se casar e realizar a tradição da fênix encontrar e selar o destino da personagem. No Egito Antigo era comum as jovens mulheres se casarem cedo, na faixa dos 15, 20 anos. Afinal, a expectativa de vida era muito menor do que a que temos hoje em dia.

Nefer e Cleopatra

Foto: Warner Bros. Pictures. All Rights Reserved.

E talvez Nefer tenha sido inspirada em uma das mais famosas Rainhas que o Egito teve, Cleopatra.

Em resumo, a figura real inspirou milhares de filmes, e séries, e governou o Egito numa época que o país não estava no seu auge, entre os anos 51 Antes de Cristo e 30 Antes de Cristo. Mas diferente de Nefer, Cleopatra precisou reinar ao lado do seu irmão mais novo Ptolemy XIII.

Ela era descrita como uma figura super popular entre os habitantes da região e era uma pessoa muito inteligente. O filósofo Plutarch dizia que Cleopatra tinha uma presença cativante, e muito persuasiva, e era uma charmosa líder. E é lembrada não só pela sua beleza como também, como falamos, pela sua inteligência.

A atriz  Elizabeth Taylor em cena do Cleopatra (1963)
Foto: 20th Century FOX. All Rights Reserved.

Principalmente quanto o Antigo Egito foi invadido pelas Tropas Romanas. Um dos momentos mais marcantes e conhecidos de Cleopatra foi quando ela bolou um plano para passar pelos guardas do Exército Romano enrolada em um tapete para conseguir falar com Julis Cesar, que liderava o exército do Império Romano na época, e que havia invadido o Egito.

Ela teve relacionamentos com outros generais romanos ao longo dos anos como Marco Antônio e Otávius. Outro momento marcante da vida de Cleopatra é a forma como ela morreu, sendo picada por uma cobra no peito. Segundo informações, ela queria morrer feito uma Rainha e não como uma escrava.

Os bastidores do filme

Foto: Warner Bros. Pictures. All Rights Reserved.

Antes de trabalhar em cada tomada no filme, os animadores gravaram imagens ao vivo de si mesmos para referência. Os artistas que participaram do filme criaram Easters eggs para deixar uma pequena parte de si mesmos na animação, usando referências pessoais nos posters, datas de nascimento de familiares e amigos nas placas dos carros, coisas assim.

E as representações de pinturas egípcias, com o corpo retrato na lateral, no longa são muito bem representadas no longa.

A equipe de produção também contou com o apoio de dançarinos profissionais para a criação das coreografias do filme que vemos principalmente quando o trio de protagonistas está fora do Egito, já em Londres, onde muitas dos objetivos foram saqueados e estão nos Museus espalhados não só na Inglaterra, mas também em diversas cidades da Europa.

As Múmias e o Anel Perdido está em cartaz nos cinemas nacionais.

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