Hoje (04), uma das franquias mais populares da Marvel Studios e cultura pop em geral, chega ao fim. Guardiões da Galáxia vol. 3 estreia nos cinemas entregando a dose perfeita de emoção e muito fan service.
A convite da Walt Disney Studios, o Hit Site participou de uma coletiva de imprensa junto ao diretor e roteirista James Gunn, o presidente da Marvel Studios, Kevin Feige, além da presença de quase todo e ilustre elenco de atores, incluindo astros como Chris Pratt, Karen Gillan e novos talentos do universo, como Will Poulter.
Com uma ideia concebida por volta de 12 anos atrás, nas palavras de Gunn, seu plano sempre foi fazer uma “fantasia espacial diferente” do que já existia, e embora todos os personagens tenham lhe passado lições importantes e bonitas, sempre há a memória afetiva por algumas figuras em específico, como Rocket, afirmando que a saudade de trabalhar com esses heróis, e ter pequenos momentos no próprio set de gravações, “é a parte mais triste” de deixar.
Apesar de Guardiões da Galáxia vol. 3 representar o fim de muitos ciclos, para Chris Pratt, esse é a trama ao qual Peter Quill está mais “perdido”. O Senhor das Estrelas perdeu Gamora, e não sabe por onde exatamente continuar, entrando em mais uma jornada para se autodescobrir. Esse é definitivamente, um dos tópicos chaves do novo longa-metragem, levando-o há realmente saber quem é.
O legado e parcerias por trás de Guardiões da Galáxia vol. 3
Guardiões da Galáxia vol. 3 é definitivamente “uma virada de chave” para a longa jornada de Nebulosa. Vista como vilã e anti-heroina, agora, uma das filhas de Thanos se firma como uma das grandes salvadoras da galáxia, fazendo parte do time dos mocinhos. Mostrar suas “vulnerabilidades” neste novo capítulo, é o que a diferencia dos demais filmes da trilogia, segundo Karen Gillan.
A forma “estrondosa” como esses filmes funcionaram para o público, é inteiramente “por causa de James Gunn”, afirmou Kevin Feige. O presidente do MCU ainda garante que a trilogia é um de seus grandes “orgulhos” entre tantas produções do universo extenso e compartilhado.
Para Pom Klementieff, viver Mantis foi uma “conexão profunda” com seu ser, e pelo fato da alienígena ser uma empata. Interpretá-la foi a grande chance de sua vida, ao qual sempre será grata por James Gunn lhe escolher para tal responsabilidade. Para a atriz, a irmã do Senhor das Estrelas também representa “a cola que une os Guardiões”.
A música não apenas enriquece a trama dos Guardiões, como faz os atores “entrarem no clima” de seus personagens no set de gravações. Pom diz que um momento em câmera lenta ao som de “No Sleep Till Brooklyn”, foi uma de suas cenas preferidas de Guardiões da Galáxia vol. 3.
Para Sean Gunn, ver Kraglin entrando oficialmente para a equipe título de uma vez por todas, foi seu grande momento. Yondu foi uma grande parte de sua jornada, mas fazer parte dos heróis definitivos, foi o lugar especial e ideal para o astro.
Além de novas adições ao time de mocinhos, Chukwudi Iwuji ficou completamente perplexo quando James Gunn lhe ofereceu o papel de Alto Evolucionário, vilão do atual longa. A proposta foi feita logo após a icônica sequência de dança vista em Pacificador, série ao qual o astro trabalhou juntamente com o cineasta.
Quando James o questionou, “Posso falar com você?”, logo após o momento, Iwuji achou que estava sendo demitido, e que jamais imaginaria ser a oportunidade do papel para as telonas. Além disso, o ator ressaltou que seu personagem é bastante sombrio, concordando que possa ser “um dos melhores vilões da Marvel”.
Will Poulter também é uma das grandes adições ao universo do MCU ao interpretar o poderoso Adam Warlock. “Eu não poderia ter me sentido mais bem-vindo por todos”, afirma o astro ao ser questionado como se sentiu ao entrar em um set com pessoas já estabelecidas no papel, sendo o “cara novo do pedaço”, além de defini-la como uma “ótima experiência”.
O fim de uma era e a marca de sucesso dos Guardiões na Marvel Studios
Para James Gunn, o fato dos dois álbuns musicais de Guardiões terem sido um grande sucesso, o torna “responsável” pela influência de próximas canções para o grande público. A seleção do novo reportório foi inteiramente pensada enquanto escrevia o roteiro do Vol. 3, segundo o próprio cineasta.
“[…] foi muito difícil escolher a música para este filme porque nos dois primeiros filmes, eles eram basicamente todos os sucessos pop dos anos 70. [Mas neste] temos músicas dos anos 70, 80, 90 e 2000”, disse o diretor.
Ao final da coletiva, o próprio Gunn fez questão de lembrar de um momento pra lá de embaraçoso enquanto todos se preparavam para Guardiões da Galáxia vol. 3:
“Somos quatro. Estou eu, Karen, Pom e Chris. Estamos no avião. E o avião decola. Chris talvez nunca tenha estado em um. Ele não percebe que às vezes os aviões se inclinam em direções diferentes. E seu café escorregou e caiu sobre a linda e cara bolsa de Pom, que todos elogiamos por uma semana. E Pom está um pouco irritada com Chris, como deveria estar. […] De repente, Pom começa a chorar. E ela diz, ‘estou tão triste’. E Chris e eu olhamos um para o outro. Tipo, pensamos que ela estava triste com a bolsa molhada. E então ela disse: “Eu sinto que este é o fim de uma era”.
Guardiões da Galáxia vol. 3 já está em cartaz nos cinemas do Brasil a partir desta quinta-feira (04).