Os cinéfilos de plantão ficam ansiosos pelos lançamentos das obras de seus diretores favoritos. O ano de 2023 promete muitas produções marcantes, como “Assassinos da Lua das Flores”, de Martim Scorsese; “Wonka”, com Timothée Chalamet, sobre o dono da Fantástica Fábrica de Chocolate; a continuação de “Duna”, de Denis Villeneuve; dentre outros. Mas muita coisa boa já estreou nos cinemas e streamings e a Revista Bula te conta quais as melhores e mais relevantes produções cinematográficas do ano, até agora. Destaques para “A Baleia”, de Darren Aronofsky; “Air: A História Por Trás do Logo”, de Ben Affleck; e “Babilônia”, de Damien Chazelle. Os títulos estão organizados de acordo com a ordem alfabética e não seguem critérios classificatórios.
A Baleia, Darren Aronofsky
Marcado por dor e culpa, o professor de redação, Charlie, dá aulas on-line, enquanto vive recluso em seu apartamento claustrofóbico. Com obesidade crônica e autodestrutivo, ele reflete sobre os erros do passado e tenta reconciliar com sua filha, com quem não conversa há anos. Charlie anseia por reconexão e comunicação. Mas será que o amor e o perdão serão suficientes para apagar o que já foi feito?
Air: A História Por Trás do Logo, Ben Affleck
Em 1984, Sonny Vaccaro é responsável por escolher os atletas mais promissores que vão assinar a linha de basquete da Nike. Com um orçamento curto e a pressão de um contrato que pode decidir o futuro da empresa, ele vê em Michael Jordan o que ninguém vê: uma futura lenda do esporte. O problema é que a marca favorita de Jordan é a Adidas, que tem uma boa proposta na manga. Vaccaro terá de afiar o discurso para convencer seu chefe a investir recursos e Jordan e sua família a fecharem a parceria que se tornará a mais lucrativa da indústria de roupas e calçados esportivos de todos os tempos.
Babilônia, Damien Chazelle
Em Bel-Air, Los Angeles, no ano de 1926, o imigrante mexicano Manny ajuda a transportar um elefante para uma festa debochada e imoral na mansão do executivo Don Wallach. Lá ele se apaixona por Nellie LaRoy, uma autodeclarada estrela impetuosa de New Jersey. Na festa também estão presentes a cantora de cabaré Lady Fay Zhu e o trompetista de jazz Sidney Palmer. Manny, ainda, faz amizade com Jack Conrad, um astro do cinema problemático, que o ajuda e encontrar emprego em um estúdio de cinema. Ao longo de anos, o filme acompanha a trajetória e o declínio dessas personalidades, conforme a indústria do entretenimento se transforma.
Beau tem Medo, Ari Aster
Beau Wasserman é filho de uma empresária rica e famosa, Mona. Ela diz a ele que seu pai morreu no dia em que Beau foi concebido devido a um sopro no coração. Quando adolescente, em um cruzeiro, ele conhece uma garota chamada Elaine. Eles se apaixonam e prometem se reencontrar quando adultos. Anos depois, Beau é um homem ansioso e que vive em uma cidade violenta. Prestes a viajar para encontrar sua mãe no aniversário da morte do pai, ele é assaltado na porta de casa por desabrigados, que levam suas chaves e suas bagagens, e acaba perdendo o avião. Ele tenta falar com sua mãe sobre o ocorrido, mas descobre que uma tragédia maior aconteceu, desencadeando outras situações terríveis.
Close, Lukas Dhont
Leo e Remi são dois melhores amigos de treze anos, cujo vínculo aparentemente inquebrável é repentina e tragicamente rompido. Vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Cinema de Cannes, o segundo filme de Lukas Dhont é um retrato emocionalmente transformador e inesquecível da interseção entre amizade e amor, identidade e independência, desgosto e cura.
Império da Luz, Sam Mendes
Hilary é uma gerente de cinema lutando com sua saúde mental, e Stephen é um novo funcionário que deseja escapar da cidade provinciana, onde enfrenta adversidades diárias. Juntos, eles encontram um sentimento de pertencimento e experimentam o poder de cura da música, do cinema e da comunidade.
John Wick 4: Baba Yaga, Chad Stahelski
Condenado pela tirânica Alta Cúpula a fugir pelo resto da vida, John Wick embarca em uma missão de fúria suicida para decidir seu destino após a carnificina impiedosa em “John Wick 3: Parabellum”. Por fim, a jornada violenta de John, alimentada por vingança e dor, acaba o levando a um confronto fatídico com seus antigos empregadores, os mestres do crime que o forçaram ao exílio. Enquanto isso, velhos companheiros enfrentam as consequências brutais da amizade e adversários poderosos e bem-relacionados surgem para colocar a cabeça de Wick em uma bandeja. Mas falar é fácil, agora as armas têm a palavra final. O Bicho-Papão, o implacável messias da morte, pode fazer valer cada bala nesta luta sangrenta e definitiva pela liberdade?
Os Fabelmans, Steven Spielberg
Vagamente baseado na infância de Spielberg crescendo no Arizona pós-Segunda Guerra Mundial, dos sete aos dezoito anos, um jovem chamado Sammy Fabelman descobre um segredo de família devastador e explora como o poder dos filmes nos ajuda a ver a verdade uns sobre os outros e nós mesmos.
Showing Up, Kelly Reichardt
Um artista está prestes a fazer uma exposição que mudará sua carreira. Enquanto ela navega pela família, amigos e colegas antes de seu show, o caos da vida se torna a inspiração para a grande arte.
Tár, Todd Field
Tendo alcançado uma carreira invejável com a qual poucos poderiam sonhar, a renomada maestrina Lydia Tár, a primeira diretora musical feminina da Filarmônica de Berlim, está no topo do mundo. Como uma pioneira, a musicista virtuosa lidera o caminho na indústria da música clássica dominada por homens. Lydia se prepara para o lançamento de seu livro de memórias enquanto concilia trabalho e família. Ela também está disposta a enfrentar um de seus desafios mais significativos: uma gravação ao vivo da Sinfonia nº 5 de Gustav Mahler. No entanto, forças que nem mesmo a imperiosa maestrina pode controlar lentamente destroem a elaborada fachada de Lydia, revelando os segredos sujos da gênia e a natureza insidiosa e corrosiva do poder. E se a vida derrubar Lydia de seu pedestal?