O Corinthians redescobriu o orgulho. Empate diante do Flu, finalista da Libertadores, de Diniz, mostra a força da organização tática – Prisma – Zonatti Apps

O Corinthians redescobriu o orgulho. Empate diante do Flu, finalista da Libertadores, de Diniz, mostra a força da organização tática – Prisma


São Paulo, Brasil


Orgulho.


O Corinthians voltou a ter esse sentimento tão importante depois de uma partida.


O time, que atuava acovardado, sob o comando de Vanderlei Luxemburgo, fez um primeiro tempo primoroso contra o Fluminense, finalista da Libertadores de 2023, comandado pelo treinador da seleção brasileira, Fernando Diniz.


Abriu 3 a 1, em pleno Maracanã.


Na segunda etapa, os jogadores cansaram, o ótimo time carioca partiu de vez para o ataque e conseguiu empatar.


Cássio, mais uma vez, teve atuação empolgante, com grandes defesas, e segurou o 3 a 3.


Mas os corintianos saíram de cabeça erguida do gramado, como não saíam, com Luxa.


Mano Menezes desfrutou o jogo.


“Nosso primeiro tempo foi muito bom, a equipe realizando muito daquilo que trabalhamos durante este período. Foi visível a melhora na construção e no que pensamos de futebol, de competição e intensidade de jogo, porque o Fluminense exige isso.


“No segundo tempo, naturalmente o Fluminense arriscaria. Fez uma substituição que sempre faz, tirando um zagueiro, baixando o André e colocando o Arias, que é um dos melhores jogadores do Brasileirão.


“O Fluminense nos empurrou para trás, com posse de bola forte, muita largura no campo, e isso trouxe nossos extremos para trás. Aí você perde a saída que tivemos no primeiro tempo. Mesmo assim, até poderíamos ter sustentado um pouquinho.


“O terceiro gol saiu de uma jogada de construção, rifou a bola, ela voltou muito rápido e entrou no meio da defesa, uma coisa rara no jogo, porque a defesa se portou muito bem.”


O treinador estava visivelmente satisfeito. Mesmo sem ainda conseguir vencer. Desde que assumiu foram dois empates e duas derrotas. Mas o clima está mudando rápido no Parque São Jorge.


No entanto, o clube está só a dois pontos da zona de rebaixamento.


A péssima colocação é herança de Luxemburgo.


“A gente está em um processo de adaptação, crescendo jogo a jogo. Enfrentamos o finalista da Libertadores, que está com confiança, com o mesmo treinador há muito tempo. Fizemos um grande primeiro tempo, mas no segundo o Fluminense pressionou mais.


“Poderíamos ter saído jogando mais vezes, mas fomos direto para o chutão, e isso favorece quem está pressionando. Foi um grande jogo. Queríamos sair com a vitória, mas dá mais confiança no processo de trabalho, para conseguir vitórias nos jogos seguintes”, resumia Renato Augusto.



Quem estava muito empolgado era Yuri Alberto. Ele marcou duas vezes. E mais do que isso, jogou acompanhado.


Com o meio-campo montado por Fausto Vera, Ruan e Giuliano, Maycon pôde exercer o seu potencial ofensivo. Para surgir de surpresa e servir o artilheiro. Além do jovem, de enorme potencial, Pedro.


“Considerando a tabela, você tem que pontuar. Se a gente saísse de São Paulo e me fizesse a pergunta antes, talvez consideraria o empate um bom resultado. Como tivemos o 3 a 1 no placar, fica o gostinho de ter cedido a vantagem que as equipes mais maduras e estruturadas não costumam ceder, como é o Corinthians que pretendo que seja.


“Existem momentos na temporada, de rendimento, de confiança, e estamos começando a recuperar esta condição”, garantia, orgulhoso, Mano Menezes.


O próximo jogo será contra o América, lanterna do Brasileiro, em Itaquera.


A confiança é enorme de uma vitória, no domingo.


A expectativa mudou no Corinthians…



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