Premiada no Festival de Cinema Subaquático de Belgrado e no Festival de documentários sobre vida selvagem em Roterdão, a minissérie em três episódios desvenda as profundezas da costa irlandesa.
O Canal Odisseia estreia a 9 de junho, pelas 16h00, “Atlântico Norte”, uma minissérie de três episódios, produzida pela BBC, que promete mostrar imagens fascinantes das águas da costa irlandesa, acompanhadas por uma banda sonora original a cargo da RTÉ Concert Orchestra, a principal orquestra sinfónica da Irlanda.
Vencedora do Grande Prémio no Festival de Cinema Subaquático de Belgrado e no Festival de Cinema da Vida Selvagem de Roterdão, esta produção de 2023 destaca as criaturas marinhas do Atlântico Norte filmadas pelo operador de câmara subaquático Ken O”Sullivan. Uma viagem ao surpreendente mundo da vida marinha que, ao mesmo tempo, alerta para a necessidade de conservar estas espantosas formas de vida.
No primeiro episódio,” Na Escuridão do Oceano”, Ken O”Sullivan explora as águas a norte da Irlanda no inverno e enfrenta as tremendas tempestades das altas latitudes. Dá a conhecer o funcionamento do ecossistema marinho e mostra um grupo de baleias-anãs que se alimenta de cardumes de petinga na companhia de golfinhos e aves que proporcionam uma cena mágica de voo e dança subaquática.
A 16 de junho, “À Procura de Monstros”, segundo episódio de “Atlântico Norte”, apresenta a baleia-comum, um animal enigmático e a segunda maior criatura que alguma vez viveu. Vêm até às águas costeiras do Atlântico Norte para se alimentarem, no entanto, quase nada sabemos sobre elas. Ken mergulha na costa sul da Irlanda, observa a alimentação destes animais e tenta identificar indivíduos para os localizar noutras zonas do Atlântico, documentando as rotas de migração.
A 23 de junho, o último episódio, “Regresso à Luz”, mostra não só a fertilidade destas águas, mas também os danos que a atividade humana tem causados ao ecossistema marinho. E veremos como os “monstros” que apavoravam os nossos antepassados seriam provavelmente enormes baleias, que demonstrámos serem, na realidade, criaturas nervosas e extremamente desconfiadas dos humanos e cuja espécie se encontra em grandes apuros.