64 anos de Zeca Pagodinho: 15 sucessos do sambista – Zonatti Apps

64 anos de Zeca Pagodinho: 15 sucessos do sambista

Hoje é aniversário dele – que com muito samba – sabe deixar a vida levar! O grande sambista, cantor e compositor carioca Zeca Pagodinho! Relembre sua carreira e confira uma playlist especial em homenagem a Zeca.

Zeca Pagodinho é considerado um dos mais prodigiosos versadores de partido alto de sua geração | Foto: Zô Guimarães/Folhapress

Zeca Pagodinho e as rodas de samba

O artista começou sua carreira nas rodas de samba dos bairros de Irajá, onde nasceu, e Del Castilho, onde cresceu, no subúrbio do Rio de Janeiro.

Morou em vários bairros do Rio, mas sempre teve uma relação muito especial com Xerém (distrito de Duque de Caxias), onde tem um sítio e uma escola de música para crianças da região, e uma forte relação com a comunidade.

No início dos anos 80,  teve sua primeira música – Amargura, em parceria com o flautista Claudio Camunguelo, gravada no segundo disco do grupo Fundo de Quintal.

A aproximação com o grupo, levou Zeca para perto de Beth Carvalho, grande Madrinha do Samba, que torna-se também sua madrinha e grava o primeiro grande sucesso de Zeca Pagodinho em parceria com Arlindo Cruz e Beto Sem Braço: Camarão que Dorme a Onda Leva, em 1983.

Os primeiros sucessos

Em 1985, com o pagode se preparando para estourar no Brasil, Zeca participa da coletânea Raça Brasileira, com suas canções:

  • Mal de Amor (parceria com Mauro Diniz e Beto Sem Braço);
  • Garrafeiro (parceria com Mauro Diniz);
  • A Vaca (parceria com Alcino Correia “Ratinho”);
  • e o grande hit Bagaço da Laranja (parceria com Arlindo Cruz, Pedrinho da Flor e Baiano)

No ano seguinte, lança seu primeiro disco solo, em que interpreta grandes sucessos como:

  • Coração em Desalinho (de Monarco e Alcino Correia “Ratinho”);
  • Judia de Mim (sua parceria com Wilson Moreira);
  • e Brincadeira tem Hora (parceria com Beto Sem Braço).

Zeca atingiu a marca de um milhão de cópias vendidas e já consagrando-se com um dos maiores sambistas da história do Brasil.

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Zeca Pagodinho durante apresentação na casa de shows Asa Branca, em 1988 | Foto: Athayde dos Santos/Agência O GLOBO

Um dos mais prodigiosos versadores de partido alto de sua geração

Nos anos seguintes, Zeca Pagodinho lançou inúmeros outros grandes sucessos em sua voz, transformando para sempre a história do samba e influenciando uma geração que veio depois dele. Alguns dos principais sucessos:

  • Vou Botar teu Nome na Macumba (parceria dele com Dudu Nobre);
  • Verdade (de Nelson Rufino e Carlinhos Santana);
  • Deixa a Vida Me Levar (de Serginho Meriti e Eri do Cais);
  • Vacilão (de Zé Roberto);
  • Jura (de J. B. da Silva “Sinhô”);
  • Ogum (de Claudemir e Marquinho PQD);
  • Caviar (de Luiz Grande, Barbeirinho do Jacarezinho e Marquinhos Diniz);
  • e Faixa Amarela (parceria de Zeca com Jessé Pai, Luis Carlos e Beto Gago).

Zeca Pagodinho é considerado, por especialistas e estudiosos da história do samba, como um dos mais prodigiosos versadores de partido alto de sua geração, dado sua intensa participação em rodas de samba do bloco Cacique de Ramos no início de sua carreira.

Como intérprete, Pagodinho é reverenciado no universo do samba por conseguir perpassar com fidelidade a emoção e o sentido das canções que interpreta, sempre aliando o lirismo ao estilo jocoso e desregrado. 

Imortal pela Academia Brasileira de Cultura

Ao longo de sua carreira, é notável sua evolução de compositor de sambas para um intérprete de outros compositores de gerações mais novas e também de gerações passadas, tendo regravado diversas canções de compositores que considera suas referências, como Monarco e Noel Rosa.

Em 2021 – com mais de 40 anos de carreira, mais de 25 discos gravados e quatro Grammys Latinos Zeca Pagodinho foi empossado Imortal da recentemente criada Academia Brasileira de Cultura, por sua contribuição para a música e a cultura popular brasileira.

15 sucessos de Zeca Pagodinho

E tem playlist do melhor do samba de Zeca Pagodinho pra vocês, em comemoração aos 64 anos do sambista. Viva, o grande Zeca Pagodinho!

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