Dudu é um dos maiores ídolos que já passou pelo Palmeiras e está em mais uma final com o clube. Antes do primeiro jogo pela final do Campeonato Paulista, o jogador, que é uma das peças-chave de Abel Ferreira, afirmou que espera um jogo difícil contra o Água Santa, mas elogiou o trabalho do treinador.
“A gente já jogou com Água Santa na primeira fase e foi um jogo muito difícil, muito truncado. O que diferencia o Palmeiras é isto: não importa se a gente joga contra o Água Santa, contra o Flamengo, contra o São Paulo ou o Corinthians, a gente encara o jogo com a mesma seriedade”, projetou o camisa 7 em entrevista a Record TV.
Em julho de 2020, Dudu foi emprestado pelo Palmeiras para o Al Duhail, do Catar, e retornou ao Alviverde em maio de 2021. No entanto, um nome importante agregou ao time na ausência do atacante: Abel Ferreira, treinador do clube. Desde 2021, a dupla Dudu e Abel têm tido sucesso, ao alcançar diversas finais e vencer títulos nacionais e internacionais.
Jogador de confiança do português, o atacante atribuiu parte do sucesso do time nos últimos anos ao trabalho feito pelo técnico: “O Abel é um grande treinador, que está mostrando o seu valor, conquistando títulos e fazendo os jogadores evoluírem taticamente e como pessoa. Quando o treinador é bom, ele faz isto: faz o clube ganhar um destaque”.
Para Dudu, um dos pontos fortes do treinador é a parte tática, o que faz com que todo o grupo se torne mais potente. Além do bom trabalho em campo, Abel também é uma pessoa importante para o ânimo do clube, porque conversa com os funcionários, dá conselhos e é “uma pessoa do bem”.
“Todo mundo gosta dele […] A gente espera que ele possa continuar ajudando o Palmeiras e nos ajudando a conquistar títulos”, enfatizou ao destacar que o português é um dos melhores técnicos que já teve durante a carreira, apesar de sempre dar o seu melhor em campo, independente do comandante da equipe.
Dudu costumava ter um comportamento explosivo em campo, mas com o tempo passou a se controlar mais durantes as partidas. Quando era jogador da base, ele mesmo confessa que não era focado, porque não sabia se de fato se tornaria um profissional.
A maturidade aconteceu com a promoção para o profisisonal do Cruzeiro, em 2009: “Nunca passou pela minha cabeça ser o jogador que eu sou, ser a pessoa que eu me tornei, estar escrevendo uma história em um grande clube como o Palmeiras. Fico muito honrado.”
O atacante dedicou parte do sucesso na carreira ao período que atuou no futsal, que o ajudou a “pegar mais habilidade”. Ele já atuava no Atlético Goianiense, mas foi chamado pelo então treinador, Marcelo Correia, para integrar a equipe do futebol de salão.
Para alcançar grandes clubes como o Palmeiras, o atleta precisou se dedicar ainda mais. Ele revelou que saia de casa às 8h da manhã e retornava perto das 22 horas, mas contava com o apoio de familiares. “Eu tenho que agradecer muito a minha avó, meus tios e minha família por parte de mãe, por terem me dado carinho “, disse.
O primeiro jogo de Água Santa e Palmeiras pela final do Campeonato Paulista acontece neste domingo (2), às 16h (de Brasília). A partida acontece na Arena Barueri. O duelo final acontece no próximo domingo (9), no Allianz Parque.
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