Em um marco alarmante na história da cibersegurança, as três maiores potências da tecnologia – Google, Amazon e Cloudware – revelaram que foram alvo de um superataque cibernético em curso desde agosto.
Esse ataque épico está sendo considerado o maior já registrado e representa uma ameaça sem precedentes para a infraestrutura digital global. As gigantes da tecnologia confirmaram que os criminosos por trás do ataque buscaram sobrecarregar seus servidores na tentativa de interromper a prestação de serviços essenciais.
Google, Amazon e Cloudware sofrem maior ataque cibernético da história
O tipo de ataque, conhecido como ataque de negação de serviço distribuído (DDoS), é notório por sua capacidade de inundar servidores com uma enorme quantidade de tráfego malicioso, tornando os serviços inacessíveis. Nesse caso, a escala do ataque ultrapassou todos os limites anteriores.
Imagem: PhotoMIX Company/Pexels/Reprodução
As empresas relataram que o ataque envolveu uma carga de solicitações por segundo (RPS) que foi 7,5 vezes maior do que o recorde anterior de ciberataques, atingindo 46 milhões de RPS.
Números por trás do ataque impressionam
O pico do ataque registrou 398 milhões de RPS, gerando um volume de solicitações superior ao total de visualizações de artigos registrado pela Wikipédia em um mês inteiro.
O Google, em um comunicado oficial, descreveu o ataque como sete vezes maior que o maior ataque DDoS registrado anteriormente. A Amazon e a Cloudware também expressaram seu choque, ressaltando que nunca enfrentaram uma invasão de tal magnitude.
Os criminosos por trás dessa investida extraordinária direcionaram quantidades colossais de tráfego malicioso para as plataformas das três empresas. Esse tipo de ataque DDoS é notório pelo seu potencial de causar danos significativos às organizações afetadas, resultando em perda de tempo, dinheiro e um esforço hercúleo para recuperar a normalidade.
Os ataques DDoS têm se tornado cada vez mais sofisticados, conseguindo gerar centenas de milhões de solicitações falsas por segundo. Até o momento, nenhum grupo cibercriminoso reivindicou a autoria desse ataque sem precedentes, nem as empresas conseguiram identificar os responsáveis por trás da investida.
No entanto, agências de segurança cibernética, como a Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura dos Estados Unidos, estão monitorando de perto as ameaças emergentes. Elas enfatizam a importância de uma resposta coordenada em caso de ataques dessa magnitude, visando manter a integridade da infraestrutura digital global.